Inácio Arruda homenageia Lauro Maia em seu centenário

Lauro Maia Teles nasceu há 100 anos, em 6 de novembro de 1913 e faleceu em 5 de janeiro de 1950. Seus 36 anos de vida foram suficientes para marcar de forma indelével a cultura musical cearense e brasileira. Músico completo, instrumentista, arranjador, compositor, letrista, pesquisador, inventor do ritmo balanceio e divulgador de inúmeros outros ritmos do folclore e da tradição popular, Lauro Maia deixou 111 composições, de sua exclusiva autoria ou com parceiros como Humberto Teixeira, Djalma Viana, Penélope, entre outros.

Ele foi “um compositor versátil, eclético, que não se prendeu ao radicalismo dos ritmos nativos nem se entregou aos apelos externos. Fez a fusão do carioca com o cearense, do romântico com o jocoso, do clássico com o banal, produzindo peças da mais legítima Música Popular Brasileira. Música, porque ele era um catedrático em teoria e em sensibilidade; Popular, porque atingia a massa; e Brasileira porque sabia fazer cheirar à terra tudo o que produzia”, observa o pesquisador Nirez (Miguel Ângelo de Azevedo)

Calé Alencar informa: “A imensa criatividade espelhada na obra musical de Lauro Maia tem berço. Sua morenice cachaça-com-refresco tem berço. O Barão de Camocim, que construiu e nos presenteou o Palacete Guarany, era tio-avô do Lauro. O gosto de Lauro Maia pela música veio do berço, embalado pelos acalantos e pela sonoridade do piano de dona Laura, sua mãe, nas aulas de piano do Boulevard Visconde de Cauype com o garoto Lauro arredio e indisciplinado, como de resto seria por toda a vida. Depois vieram as aulas com Elvira Pinho”.

Fecha o volume uma pequena biografia e uma lista de suas composições. “É com alegria que nos juntamos a todo o povo cearense na celebração do primeiro centenário de nascimento de um dos seus mais ilustres filhos”, declara o senador Inácio Arruda.

Fonte: Assessoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE)