Socorro: A resistência dos povos marcou a luta política em 2013
"O nosso principal inimigo é o imperialismo, o imperialismo enquanto sistema, que é capitaneado pelo imperialismo estadunidense", afirmou Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz e do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), ao fazer balanço a investida imperialista no mundo em 2013.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Publicado 18/12/2013 13:22

Socorro, que também é presidenta do Cebrapaz, argumentou que outro fator que preocupa muito é o cenário de crise sistêmica na Europa, que não ponto horizontes de solução.
“Avaliamos que com um quadro de crise aumentam as ameaças, os riscos de guerras e de aventuras bélicas. Além do que, esse ambiente de crise amplia os ataques aos direitos dos trabalhadores, seja com perdas de conquistas, seja com o avanço da precarização no setor e a elevação do índice de desemprego”, avaliou.
Investida imperialista
Ao falar sobre a resistrência na Síria, a dirigente pontuou a força do povo sírio e destacou que "essa força demonstra a valentia e coragem na defesa de sua autodeterminação. De nossa parte, devemos intensificar nossos esforços em defesa da paz e na oposição à guerra, manifestar incondicionalmente nossa solidariedade".
Frente de luta na América Latina
A presidenta do Cebrapaz avaliou que nos últimos anos é possível observar fatos de grande esperança que reconfiguram o cenário e colocam em xeque os paradigmas impostos pelas nações hegemômicas e imperialistas. “Observamos fatores de grande esperança. A resistência está forte. Basta observar o florescimento ou fortalecimento dos mecanismos de integração regional que vigem na América Latina. Há uma presença forte dos movimentos sociais, que se posicionam e colocam sua agenda na ordem do dia. Ou seja, com uma agenda social forte, a América Latina dá um salto na luta política e diz não à dominação”, refletiu a dirigente.
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E mais: “A América Latina tem avançado em outro rumo, que busca a união das nações vizinhas, o fim das assimetrias, o fortalecimento da soberania. E é bom frisar que a América Latina quer integração, mas ela vai além dos aspectos econômicos, é uma integração que busca a autodeterminação dos povos. E essa postura abre caminho para um novo paradigma”, externou Socorro Gomes.
Ouça a íntegra da entrevista na Rádio Vermelho: