Rede estatal garante distribuição de alimentos na Venezuela

O governo da Venezuela segue com os operativos de vendas de alimentos através da rede estatal Mercal para assegurar preços justos e subsidiados. A ideia do presidente Nicolás Maduro é evitar a especulação de comerciantes.

Mais de 19 milhões de venezuelanos têm acesso a essa rede que conta com mais de três milhões de toneladas de alimentos, em mais de 20 mil pontos de venda.

No último sábado (28), em Guarenas, no estado de Miranda, foi realizado um operativo para garantir que os venezuelanos tenham acesso a alimentos de qualidade, segundo informações da Venezuelana de Televisão. Também neste estado se realizam 60 ações, com a venda de 210 toneladas de alimentos a preços justos e subsidiados, e que inclui também ações do programa "Mercal Comunal Casa por Casa".

Em declarações à  emissora, diretores do operativo destacaram que, este como em toda a rede a nível nacional, se marcam diferenças de preços de até uns 400 bolívares (63,49 dólares) dada a exorbitante especulação, em comparação com vendas em unidades privadas.

Comprar no Mercal, muitos deles realizados a céu aberto, significa uma poupança de uns 900 bolívares (142, 85 dólares) que representa 80 por cento do salário médio e a aquisição dos produtos da cesta básica que inclui todas as necessidades nutricionais.

Na última sexta-feira (27) o vice-presidente de Gerenciamento Institucional do Mercal, Ronald Rivas, explicou que um dos objetivos do Mercal é abastecer aqueles lugares onde a rede privada, por sua lógica mercantilista, não chega e para esse objetivo foram criados os chamados Mercal Operário e Mercal Casa por Casa.

Argumentou que isso é parte da política de justiça social do governo bolivariano, a qual se cumpre través do Ministério para a Alimentação com a distribuição de produtos a preços justos e subsidiados.

"Desde o início dessa política, 96,3% dos venezuelanos realiza três refeições ao dia, e 80% da população consome um produto da rede estatal", disse Rivas.

Fonte: Prensa Latina