RS: vereador comunista defende reajuste salarial de educadoras

Em uma votação apertada, na tarde desta quarta-feira (12), a base governista manteve o veto ao projeto que elevaria o padrão salarial das monitoras da Educação Infantil de Porto Alegre de seis para sete. A derrubada do veto garantiria aumento de cerca de R$ 200 no salário das educadoras.

Educadores em Porto Alegre - Tiago Medina

No entanto, apesar do revés no plenário – cuja votação ocorreu diante de grande mobilização da categoria – o vereador João Derly (PCdoB) ressaltou que a luta pela valorização salarial continua. "Já na próxima terça-feira pela manhã vamos nos reunir na Frente Parlamentar em Defesa do Servidor Municipal e dos Serviços Públicos de Qualidade e organizar a pauta e levá-la à prefeitura", afirmou.

"Trata-se de um aumento de pouco mais de R$ 200 no salário das monitoras, é muito pouco quando se trata da qualidade da educação de nossas crianças, mas traria um impacto relevante à vida destas profissionais. Vamos nos manter mobilizados e conquistar este reajuste. Se a Prefeitura cumprisse o compromisso de redução de cargos comissionados, o corte de apenas 10 comissionados com salário de 6 mil reais cobriria os impactos financeiros da alteração", argumentou o vereador.

Na segunda-feira (10) dezenas de monitoras já haviam comparecido à Câmara para pressionar pela derrubada do veto, mas não houve acordo com a base governista. Horas antes, João Derly comprometeu-se com a categoria em reunião da Comissão de Educação, Cultura e Juventude (Cece).

Na ocasião, Derly comprometeu seu apoio. “Sempre defendemos a qualidade do serviço público e conceder este aumento faz parte disso, uma vez que o próprio governo já reajustou para outros servidores municipais. E, ressalto, como a minha colega de bancada, Jussara Cony, verba para a educação nunca é gasto e sim investimento".

Fonte: Assessoria do vereador João Derly