Eleições sírias têm início no exterior com grande participação

Em uma entrevista à emissora síria al- Ikhbaria, na noite de terça-feira (27), al-Jaafari disse que “os países que conspiram contra a Síria têm distribuído entre si papeis agressivos,” e destacou a França como o que mantém o papel de “incitar a opinião pública” contra o país árabe dentro da ONU.

Como exemplo, citou o recente rascunho de resolução elaborado pela representação francesa, com o objetivo de referir o caso da Síria ao Tribunal Penal Internacional, mas que foi vetado pela Rússia e pela China.

Para al-Jaafari, a tentativa pretendia acumular pressão política contra o governo sírio para submergir as eleições presidenciais em confusão e levar o país a “um estado de vácuo constitucional, político e securitário.”

O propósito deste esforço, diz o representante sírio, é retirar a imunidade soberana da Síria e deixar as portas abertas para uma intervenção estrangeira, como tem sido defendido praticamente desde a eclosão dos confrontos internos, em 2011, instigados pelas potências ocidentais e por vizinhos árabes.

Inauguradas por um alto comparecimento, as votações para as esperadas eleições presidenciais começaram nas Embaixadas sírias em todo o mundo, um evento constitucional histórico que os cidadãos sírios consideram um sinal desafiador da resiliência e do avanço contra o terrorismo que tem imergido o país na violência nos últimos anos, com respaldo direto dos países que têm feito acusações reiteradas contra o governo sírio.

Na Síria, as eleições serão realizadas na sexta-feira (30). O presidente Bashar Al-Assad, que finaliza o seu segundo mandato constitucional de sete anos, é candidato à reeleição e conta com significativo apoio popular.

Da Redação do Vermelho,
Com informações da agência Sana