Debate geral da ONU desperta expectativas em seu terceiro dia

As intervenções do Iraque, Guiné, Palestina e Haiti, entre outros países, despertam expectativas no terceiro dia do debate de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas.

A cruzada fundamentalista do Estado Islâmico (EI) e a epidemia de ebola, que atinge a África Ocidental, se destacam entre as crises mais preocupantes no planeta, daí o interesse nos discursos do presidente Iraquiano, Mohammed Fuad Masum, e de seu homólogo guineano, Alpha Condé.

O país banhado pelo Golfo Pérsico sofre junto com a Síria a ação dos terroristas sunitas, que nos últimos dias começaram a ser bombardeados por potências ocidentais, incluindo os ataques estadunidenses às posições do EI sem consentimento de Damasco.

Por sua vez, Guiné é um dos países mais atingidos – assim como a Libéria e Serra Leoa – pelo surto viral responsável por ao redor de três mil mortes e a duplicação de casos. Também gera expectativa a intervenção do presidente da Palestina, Mahmoud Abbas.

Esse povo árabe ocupado por Israel e recentemente vítima de uma nova agressão contra a Faixa de Gaza defende seu direito à independência e à autodeterminação, traduzidas no fim da colonização de seus territórios e na incorporação às Nações Unidas como estado plenamente soberano.

No caso do Haiti, subirá ao palanque o presidente Michel Martelly, entre os esforços do empobrecido país caribenho para avançar na reconstrução dos estragos deixados pelo devastador terremoto de 2010 e superar a epidemia de cólera desatada nesse mesmo ano, com um saldo de ao menos oito mil falecidos.

Outros discursos esperados na continuação do debate geral da Assembleia são os dos presidentes da Malásia, Somália, Líbano, Sudão e República do Congo.

Pela a América Latina e o Caribe intervêm no debate além do Haiti, os altos representantes de El Salvador, Guatemala, Guiana, Dominica e Trinidade e Tobago.

Fonte: Prensa Latina