Israel prende palestinos em protesto contra ataques a Gaza

Tropas israelenses atacaram, na Cisjordânia, uma manifestação organizada pelo movimento Al Fatah em protesto à agressão contra a Faixa de Gaza e detiveram 21 pessoas.

Gaza - Dan Cohen / Mondoweiss

No dia 6 de julho, a Força Aérea e o Exército israelenses começaram uma onda de ataques indiscriminados contra a faixa que se estenderam por 50 dias e provocaram mais de 2.140 mortes de civis, em sua maioria mulheres e crianças, e mais de 11 mil feridos, segundo estatísticas da ONU.

Depois da guerra contra Gaza as forças israelenses começaram a atacar cidades da Cisjordânia em vingança devido à participação de ativistas nos protestos contra essa agressão, afirma um comunicado do Al Fatah, maior componente da Organização para a Libertação da Palestina.

Entre as cidades atacadas o texto menciona Deir Ballut, o Palácio de Conferências, em Belém, e uma área próxima a esta cidade, onde se localiza a sede do Governo palestino.

Além disso, ocorreram ataques em Jenin, no campo de refugiados do Al Fara, Hebron e Qalqiliya, durante os quais os manifestantes lançaram coquetéis Molotov contra os soldados, que usaram gás lacrimogêneo indiscriminadamente.

Os confrontos acompanham uma escalada das tensões entre Israel e o Governo do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que denunciou na ONU a política de genocídio das forças ocupantes e anunciou uma ofensiva diplomática.

Fonte: Prensa Latina