Chefes de Estado da Unasul inauguram nova sede do órgão no Equador

O encontro dos chefes de Estado dos 12 países que compõem a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) vai finalizar com a cerimônia de inauguração da nova sede do órgão. A 14 quilômetros de Quito, capital do Equador, o local será batizado de Néstor Kirchner, em homenagem ao ex-presidente argentino, falecido em 2010, que foi o primeiro-secretário-geral da Unasul.

Unasul - Unasul

Nesta sexta-feira (5), os líderes dos países-membros do órgão estarão reunidos na Cúpula Extraordinária.  Desde quarta-feira (3), convidados de alguns países e chanceleres das nações que integram a Unasul participam, em Guayaquil, de painéis que discutem as possibilidades de convergência na região e os desafios do órgão. A facilitação no trânsito de cidadãos sul-americanos na região e a criação de uma coordenação para estudar os processos eleitorais da América Latina também serão discutidos durante a cúpula.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Conselho de Chefes de Estado da Unasul é formado por 17 foros, em áreas como defesa, infraestrutura e saúde. O comércio brasileiro com os países do bloco passou de US$ 17,8 bilhões para US$ 73,4 bilhões em uma década, informou o Itamaraty.

Durante o encontro, será inaugurada a estátua de Néstor Kirchner, haverá intervenções musicais, lançamento de balões com os nomes dos países integrantes da Unasul e fotografia oficial dos chefes de Estado e de governo. Já a cerimônia oficial de inauguração prevê a saudação de representantes regionais, do presidente do Equador, Rafael Correa, e do secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper.

Ao final do evento, Correa oferecerá almoço aos mandatários dos países. A Unasul é formada por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. 

Localizada na região conhecida como Mitad del Mundo (Metade do Mundo), porque está sobre a Linha do Equador, que separa os dois hemisférios da Terra, a nova sede tem 20 mil metros quadrados de construção. Com o local, o governo equatoriano considera que Quito será a “capital da integração sul-americana”.

Fonte: Agência Brasil