Deputado venezuelano adverte sobre novo plano de desestabilização

Membros da direita pagos pelos Estados Unidos planejaram, durante uma recente reunião em Nova York, novas ações violentas de desestabilização contra a Venezuela para o ano de 2015, denunciou ontem à noite o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. 

Cabello

Entre as estratégias da oposição tratadas nesse encontro entre membros de ONGs venezuelanas se destacam retomar as chamadas guarimbas (atos agressivos de rua) durante os próximos meses de janeiro e fevereiro, afirmou o deputado em seu programa de televisão.

Figuras opositoras ao governo como Marcos Ponce, representante do Observatório Venezuelano de Conflito Social; Rocío San Miguel, de Controle Cidadão; e Carlos Nieto, de Uma Janela pela Liberdade, estiveram no encontro na sede da Human Right Watch.

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Segundo Cabello, "começaram a reunião com os temas de sempre: crise econômica, papel dos militares na Força Armada Nacional Bolivariana, na sociedade e no governo, cerco da comunicação e papel dos meios de comunicação".

Entre os acordos figurou organizar os sindicalistas da Corporação Venezuelana da região de Guayana "para que protestem, sejam fatores do aumento do conflito e paralisem o resto das indústrias básicas", revelou o presidente da Assembleia Nacional.

Os opositores também preveem promover violência no ambiente universitário, ainda que os protagonistas dessas ideias estão divididos entre o grupo que apoia Leopoldo López, preso pelas ações violentas de fevereiro passado, e os do lado do ex-candidato opositor Henrique Capriles.

Para o líder parlamentar não é casual que a reitora da Universidad Central de Venezuela, Cecilia García Arocha, programou as eleições da Federación de Centros Universitários para 30 de janeiro, "pois se esperam conflitos internos entre os grupos de estudantes".

Fonte: Prensa Latina