Publicado 29/10/2015 12:19 | Editado 04/03/2020 17:06

O encontro apresenta-se como um momento oportuno para discutir e compreender a comunicação pública no sentido mais amplo do que ofertar informação. A iniciativa busca discutir mecanismos para ampliar a participação social e debater os desafios na consolidação de um espaço público de comunicação.
Além da regulamentação da comunicação, o primeiro dia do encontro discutiu o surgimento do conservadorismo nas pautas políticas, a atuação dos veículos de comunicação do país, as novas formas de produção de conteúdo e o seu financiamento. Com essas discussões, o evento propõe um diálogo entre a comunidade universitária e a sociedade potiguar para realizar um diagnóstico local do campo, trazer um panorama das políticas do setor no país, além de propor diretrizes e encaminhamentos para fortalecer o sistema público de comunicação no estado do Rio Grande do Norte.
Na mesa de abertura, o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, o vice-diretor do CCHLA, Sebastião Faustino, o chefe do Departamento de Comunicação, Helcio Pacheco, o coordenador do Departamento de Comunicação, Josenildo Bezerra, o membro do Poticom e servidor do Comunica, Iano Flávio, pontuaram a importância do evento que traz para o centro do debate a comunicação pública como ferramenta para o atendimento das demandas da sociedade brasileira.
Na primeira mesa de debate, com o tema “Comunicação Pública: o que temos e o que queremos no Brasil, no Nordeste e no Rio Grande do Norte”, o jornalista e professor da USP, Laurindo Lalo Leal Filho, e a jornalista e professora da UFPE, Ana Veloso, estimularam a discussão sobre conselhos de comunicação, ombudsman, audiências públicas, ouvidorias, transparência pública e políticas de comunicação.

A discussão sobre “O papel da Comunicação na construção da Democracia” contou com a presença do colunista dos sites Observatório da Imprensa e Agência Carta Maior, Venício Artur de Lima, e da blogueira Conceição Oliveira do Blog MariaFrô, e incluiu a possibilidade de o cidadão ter pleno conhecimento da informação, de expressar suas posições e a perspectiva de participar ativamente, reforçando o papel da comunicação pública na promoção da participação e do estímulo à prática da cidadania.

Isso porque, a comunicação pública coloca a centralidade do processo de comunicação no cidadão, não apenas por meio da garantia do direito à informação e à expressão, mas também do diálogo, do estímulo à participação ativa, racional e co-responsável.
O Seminário continua a acontecer hoje na sala 2 do Labcom, para a elaboração de um documento final sobre uma Comunicação que seja de fato pública. A programação se estende até a noite.
De Natal, Jana Sá