Venezuela expulsa diplomata dos Estados Unidos
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou as tentativas dos EUA para difamar as eleições presidenciais ocorridas no país latino-americano no domingo (20), e acusou o diplomata norte-americano Todd Robinson de se intrometer nos assuntos da Venezuela
Publicado 22/05/2018 16:00

Maduro ordenou nessa terça-feira (22) a expulsão do diplomata norte-americano Todd Robinson, alegando que existem evidências de que ele estaria conspirando contra o governo.
As manobras de Washington ocorreram logo após os EUA criticarem a eleição venezuelana ocorrida no domingo (20), com o vice-presidente Mike Pence acusando que o voto não teria sido "nem livre e nem justo".
Maduro foi reeleito como presidente Venezuelano com 68% dos votos, com cerca de 46% de participação eleitoral, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral.
Vários países, como EUA, Canadá, Argentina, Espanha e Alemanha, questionam a legitimidade da reeleição de Maduro, caracterizando o voto como "antidemocrático". Os EUA introduziram uma série de sanções contra o país por causa do que chamaram de voto "fraudulento", apesar de não apresentarem justificativa concreta para tal acusação.
A Rússia disse que manterá boas relações com a Venezuela e ressaltou que as sanções contra o país não são apenas contraproducentes, mas também contrárias ao direito internacional. A China, por sua vez, pediu para que a decisão do povo venezuelano seja respeitada, uma vez que a população se pronunciou em um processo eleitoral que transcorreu de forma muito tranquila e com grande civilidade.