Eleger Lula, para derrotar a LGBTfobia e Reconstruir o Brasil
Em função da LGBTfobia estrutural, essas pessoas são colocadas em situação de vulnerabilidade por não se enquadrarem em um padrão socialmente referenciado na heteronormatividade, na binariedade e na cisnormatividade
Publicado 28/06/2022 14:05
Vivemos em uma quadra política onde a cada dia fica mais nítido que precisamos escolher entre a barbárie e a civilização, entre a vida e a morte, entre o amor e o ódio, onde é urgente nosso posicionamento político para mudarmos os rumos do Brasil.
O avanço do conservadorismo e de perda de direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados, levam-nos a reviver os dias de chumbo da ditadura militar de 1964.
As desigualdades sociais estão estampadas nas ruas, com milhares de pessoas e famílias desempregadas e ao relento. Mais da metade da nação vive sob insegurança alimentar e mais de 19 milhões estão passando fome.
O coronavírus atingiu a todos(as) com certeza, mas ele afetou ainda mais a vida da população que já estava em vulnerabilidade, como as mulheres das comunidades periféricas, principalmente, as mulheres negras, e a população LGBTQIA+.
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A pandemia de Covid-19 escancarou o imenso abismo existente entre ricos e pobres ficou ainda mais nítido, como uma ferida aberta, portanto o acirramento da luta de classes se coloca na ordem do dia, e junto com ele o aumento da violência e do preconceito com as pessoas LGBTQIA+.
De acordo com o “Dossiê 2021 Mortes E Violências Contra LGBTI+ no Brasil”, a população brasileira LGBTQIA+ tem sido vitimada por diferentes formas de mortes violentas desde a colonização do país, mesmo antes das denominações atuais de sexualidade e gênero.
Em função da LGBTfobia estrutural, essas pessoas são colocadas em situação de vulnerabilidade por não se enquadrarem em um padrão socialmente referenciado na heteronormatividade, na binariedade e na cisnormatividade.
O Brasil se constitui como um país extremamente inseguro para essa população, que indica uma tendência de crescimento no número de mortes violentas de LGBTQIA+ nas últimas duas décadas, e na descrição de alguns casos ocorridos em 2021.
Entre 2000 e 2021, 5.362 (cinco mil e trezentas e sessenta e duas) pessoas morreram em função da LGBTfobia, do preconceito e da intolerância, devido ao descaso das autoridades responsáveis pela efetivação de políticas públicas para esta população.
Importante constar que esse aumento no número de mortes está atrelado à articulação, ao estudo e pesquisas do movimento LGBTQIA+, já que a violência sempre ocorreu historicamente, mas não se tinha um esforço de mensurá-la e combatê-la.
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O projeto bolsonarista tem uma agenda LGBTfóbica, racista, antipovo, reacionária e conservadora, que aposta na ordem patriarcal, na violência de gênero, no gabinete do ódio, na desinformação, na antipolítica, na necropolítica e no negacionismo.
O patriarcado, o colonialismo, a LGBTfobia, o racismo e o sexismo constituem formas de dominação que caracterizaram o período de escravização e que, no que pese apresentarem dinâmicas diferentes em cada contexto nacional, influenciaram a formação dos aspectos da vida social, e por mais que estejamos em 2022, seguem estruturando as relações na sociedade atual, com o apoio e incentivo do presidente Bolsonaro e de sua turma bolsonarista.
Cotidianamente nos deparamos com o aumento dos casos de ódio, incentivados pelos discursos vindos do próprio Planalto. Não suportamos mais tanta barbárie e ausência do Estado. Para vencermos nosso inimigo de classe, estamos resistindo, lutando e esperançando.
A esperança do povo paira no ar. Vai sendo criada a possibilidade real do campo da centro-esquerda vencer as eleições de 2022, derrotando e expulsando Bolsonaro e o bolsonarismo do governo, único meio de termos soberania nacional, uma vida digna, na perspectiva de consolidarmos um projeto de reconstrução nacional.
É muito importante que a aliança que Lula e Alckmin constituíram com 7 partidos, movimentos sociais e amplos setores da sociedade, cresça cada vez mais, e consigamos derrotar o obscurantismo e o fascismo que hoje se impõe em nosso Brasil.
O amor vai vencer o ódio!
Viva a democracia, a liberdade de expressão e o direito de viver e amar.
#bolsonaronuncamais
#lulapresidente2022