Ministério planeja plataforma com indicadores de direitos humanos

Ferramenta do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania tem como exemplo o SmartLab, do Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas

Entre as autoridades, estiveram presentes o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, a chefe de gabinete da Secretaria Executiva do MDHC, Laura Zacher, o procurador do Trabalho e coordenador do SmartLab pelo MPT, Luís Fabiano de Assis, e o coordenador da Área de Geração de Conhecimento para a Promoção do Trabalho Decente da OIT, José Ribeiro. (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) planeja criar uma plataforma com dados abertos e indicadores de direitos humanos acessíveis a toda a população brasileira.

Para colocar a ideia em prática foi promovido um encontro no último dia 7 entre representantes do ministério com integrantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Brasília (DF).

O ministério quer disponibilizar uma ferramenta similar à do Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas (SmartLab).

Na ocasião, o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato, enfatizou que o Disque 100 tem uma atuação ampla, que inclui também a temática do enfrentamento ao trabalho escravo e infantil, e que poderá subsidiar a nova ferramenta. “O canal de denúncias está passando por uma reformulação no que se refere à categorização das violências, o que tornará o Disque 100 ainda mais efetivo”, ressaltou.

O Procurador do Trabalho, integrante do MPT e coordenador do SmartLab, Luís Fabiano de Assis celebrou a nova gestão do MDHC. “É justamente isso que nós gostaríamos, de recuperar ou reconstruir a categorização já utilizada anteriormente, a exemplo da que foi utilizada no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff”, disse ao enfatizar a importância dos dados do Disque 100.

Também esteve presente no encontro o coordenador da Área de Geração de Conhecimento para a Promoção do Trabalho Decente da OIT, José Ribeiro.

*Informações MDHC

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