Maduro confirma adesão da Venezuela ao Banco do Brics

Adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento visa preparar entrada do país ao BRICS, que aceitou novos seis países membros em sua última cúpula

Foto: X de Nicolás Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, está na China desde 8 de setembro e por lá encontrou a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (sigla em inglês NDB), conhecido como “Banco do BRICS”, Dilma Rousseff. A reunião com Dilma, a quem chamou de “grande amiga”, no domingo (10), foi para alinhar os trâmites necessários para que o país possa aderir ao NDB.

Pela TV estatal venezuelana, Maduro confirmou o procedimento nesta terça-feira (12) e disse que o banco representa “esperança e desenvolvimento”.

O Novo Banco de Desenvolvimento trabalha em metas até 2026 com operações de financiamento para energia limpa, infraestrutura, transportes, saneamento, entre outros.

 O BRICS, originalmente formando por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aceitou na sua última cúpula o ingresso de Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

Com o movimento para integrar o banco, Maduro encaminha também uma futura adesão formal ao grupo.

Na ocasião da visita, publicou em sua conta no X (antigo Twitter) que o BRICS é um “poderoso motor de articulação do novo mundo” e que logo pretende contribuir com a “experiência venezuelana”.

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“Reunião extraordinária com Dilma Rousseff, Presidente do novo Banco de Desenvolvimento do BRICS. Na Venezuela têm um parceiro, um aliado e um amigo. Vemos com grande admiração o processo geopolítico do BRICS, que é um poderoso motor de articulação do novo mundo.”

E continuou:

“A Venezuela aspira poder estabelecer uma relação virtuosa com o Banco do BRICS e, cedo ou tarde, faremos parte desta grande família, onde poderemos contribuir com a experiência venezuelana e integrar-nos neste esforço que marca o destino da humanidade.”