Camponeses do MST ocupam centro de Vitória, capital do ES.

Ontem, quando chegaram em Vitória, os manifestantes saíram em passeata da Praça dos Namorados, na Praia do Canto, acompanhados por um carro de som e seguiram a pé pelas principais ruas da capital capixaba denunciando as condições de trabalho nos município

Mais de dois mil camponeses com bandeiras do MST ocuparam a Praça Pio XII no centro de Vitória, uma comissão de integrantes do MST  esteve reunida com representantes do Banco do Brasil. Depois de uma marcha do Sambão do Povo até a sede da superintendência do banco, os trabalhadores cobraram mais crédito para o pequeno produtor.


 


Os manifestantes estavam com bandeiras vermelhas do MST e um carro de som. O agricultor Leomar Lírio, um dos coordenadores, disse que R$ 15 milhões foram investidos em créditos para as famílias no campo, entre os anos de 1998 e 2006, pelo banco do governo federal. Os pequenos agricultores reivindicaram em audiência com representantes da instituição financeira o estabelecimento de uma política de créditos mais justa e que de prioridade ao pequeno produtor do ES.


 


“Somos em quase duas mil famílias e nossa pauta de reivindicações pede pelo estabelecimento de uma política de créditos para a agricultura familiar, com a disponibilização de no mínimo R$ 30 mil e no máximo R$ 100 mil”, afirmou Leomar Lírio.


 


A comissão dos agricultores informou que a audiência foi produtiva. Ao longo da tarde de ontem, quinta-feira, o MST teve outras duas audiências. A marcha com mais de dois mil agricultores impessionava pela forma organizada e pacífica pela qual conduzia a marcha que também foi para a sede da Caixa Econômica Federal e para Secretaria Estadual de Agricultura na avenida Beira mar, antes de retornarem para os municípios no interior do Estado.


 


Ontem, quando chegaram em Vitória, os manifestantes saíram em passeata da Praça dos Namorados, na Praia do Canto, acompanhados por um carro de som e seguiram a pé pelas principais ruas da capital capixaba denunciando as condições de trabalho nos municípios do interior do Espírito Santo e a luta do MST no estado.