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Torcida Bamor apoia implosão da Fonte Nova

A principal torcida organizada do Bahia, a Bamor, apoiou a decisão do governador Jacques Wagner de implodir a Fonte Nova, mas já adiantou que não admite ver o time atuando no Estádio do Barradão, que pertence ao rival Vitória.



Por Renato R

Ricardo Fiuza, diretor da Bamor, reiterou a posição da torcida organizada, que havia decidido não entrar mais no estádio após o desabamento de parte da arquibancada superior no domingo, causando a morte de sete torcedores.


 


“Nossa torcida fica bem no local do desabamento, então nossa torcida inteira poderia ter caído”, afirmou Fiuza. “Não admitimos jogar no Barradão, apesar de ser o único estádio que teria condições de jogo em Salvador”, acrescentou.


 


O diretor da Bamor coloca como possibilidades a realização dos jogos em Feira de Santana ou em Aracajú, no Sergipe. “O Bahia já realizou jogos lá e teve muita torcida. Vamos onde o Bahia for”, prometeu o torcedor.


 


A proximidade de Aracajú com Salvador, distante aproximadamente 4 horas, facilitaria o deslocamento dos torcedores. “Lá também residem muitos torcedores e o time poderia se sentir em casa”, acrescentou Fiuza.


 


Outra possibilidade para que o Bahia jogasse em Salvador, que não o estádio do Vitória, seria o Estádio Metropolitano de Pituaçu, que tem capacidade para aproximadamente 25 mil pessoas, mas, de acordo com Fiuza, ele também está em condições precárias.


 


“Seria um sonho o Estádio de Pituaçu passar por uma mega reforma e ser a casa do Bahia, desde que a capacidade fosse aumentada”, declarou.


 
Renato Ramos é presidente da Torcida Fúria Andreense do Santo André de SP.