Conflito no Sri Lanka matou pelo menos 70 mil
Número representa vítimas fatais dos combates entre tropas do governo e separatistas nas últimas três décadas; última ofensiva contra Tigres de Libertação do Tâmil Eelam teria matado 250 integrantes do grupo.
Publicado 22/05/2009 12:02
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, informou que a zona onde ocorreram os últimos combates entre tropas do governo e o movimento rebelde Tigres de Libertação do Tâmil Eelam continuava inacessível, nesta quarta-feira (20), a agências humanitárias.
A declaração foi feita à Rádio ONU, de Genebra, pelo porta-voz do Acnur, William Spinder.
Ofensiva
“É preocupante que ainda não tenhamos informações se ainda há uma população civil nessa zona ou não. Mas neste momento a ênfase é atender as necessidades mais urgentes da população deslocada.”
Segundo agências de notícias, o conflito de 27 anos entre rebeldes e governo no Sri Lanka matou pelo menos 70 mil pessoas.
Nos últimos meses, quando o Exército intensificou a ofensiva contra os rebeldes, 280 mil pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas. A área dos combates acabou sendo reduzida a menos de 5km2.
Famílias
Na terça-feira, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, informou que irá ao Sri Lanka na sexta-feira. Ban disse que a ONU irá apoiar o país asiático no processo de reconciliação nacional e no socorro aos deslocados pelo conflito.
Muitos familiares s foram forçados a se separar por causa da violência.