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Conflito no Sri Lanka matou pelo menos 70 mil

Número representa vítimas fatais dos combates entre tropas do governo e separatistas nas últimas três décadas; última ofensiva contra Tigres de Libertação do Tâmil Eelam teria matado 250 integrantes do grupo.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, informou que a zona onde ocorreram os últimos combates entre tropas do governo e o movimento rebelde Tigres de Libertação do Tâmil Eelam continuava inacessível, nesta quarta-feira (20), a agências humanitárias.



A declaração foi feita à Rádio ONU, de Genebra, pelo porta-voz do Acnur, William Spinder.



Ofensiva



“É preocupante que ainda não tenhamos informações se ainda há uma população civil nessa zona ou não. Mas neste momento a ênfase é atender as necessidades mais urgentes da população deslocada.”



Segundo agências de notícias, o conflito de 27 anos entre rebeldes e governo no Sri Lanka matou pelo menos 70 mil pessoas.



Nos últimos meses, quando o Exército intensificou a ofensiva contra os rebeldes, 280 mil pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas. A área dos combates acabou sendo reduzida a menos de 5km2.



Famílias



Na terça-feira, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, informou que irá ao Sri Lanka na sexta-feira. Ban disse que a ONU irá apoiar o país asiático no processo de reconciliação nacional e no socorro aos deslocados pelo conflito.



Muitos familiares s foram forçados a se separar por causa da violência.