EUA exige que Sudão do Sul dê fim ao clima de violência
Os Estados Unidos exigiram nesta quarta-feira (25) que o governo do Sudão do Sul dê um fim imediato ao clima de violência que impera no país para dar passo a negociações de paz entre as partes conflitantes.O secretário de Estado, John Kerry, chamou o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o ex-vice-presidente Riek Machar e solicitou o cessar das hostilidades e o início de um diálogo político.
Publicado 25/12/2013 14:39

Washington mobilizou 150 soldados de Marinha ao Sudão do Sul provenientes da Base Aérea de Morón, na Espanha, para apoiar tarefas de evacuação e proteção de propriedades estadunidenses, revelou nesta segunda-feira (23) a rede televisiva CNN.
O Pentágono já enviou na semana passada 45 soldados para manter a segurança da sede diplomática na capital do país, Juba.
Ante estes fatos, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade o envio de 5.500 capacetes azuis e 440 policiais para respaldar a Missão das Nações Unidas para o Sudão do Sul (Unmiss) e tratar de achar uma saída negociada para o conflito.
Depois de mais de uma semana de cruentos combates entre facções militares rivais contabilizam-se mais de mil mortos, informou nesta terça-feira (24) Toby Lanzer, coordenador humanitário da ONU na nação subsaariana, quem confirmou ademais, o achado de uma fossa comum.
Desde sua separação do vizinho Sudão em julho de 2011, o Sudão do Sul sofreu conflitos com Cartum e com grupos armados como o Movimento Popular de Libertação do Sudão (MPLS), agora governo.
O Sudão, país mais extenso da África antes da separação, já sofreu uma guerra civil que durou duas décadas -a mais prolongada na história continental- e deixou mais de um milhão de mortos.
Fonte: Prensa Latina