Semana deve encerrar com paralisação na queda de óbitos por covid

Covid-19: ministério registra 34,4 mil casos e 643 mortes em 24 horas. A soma de pessoas que perderam a vida para a pandemia atinge 589.240

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, durante coletiva de imprensa. Brasília-DF, 16/09/2021 Foto: Walterson Rosa/MS

Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde do país registraram 34.407 novos casos de covid-19 e 643 mortes em consequência de complicações associadas à doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (16) em seu balanço diário sobre a pandemia.

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 582 –acima da marca de 500 pelo terceiro dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -7% e aponta tendência de estabilidade pelo segundo dia, após 22 dias seguidos em queda.

Curva de óbitos mostra perda de desaceleração, estabilizando números em quase 600 óbitos diários.

Com os novos acréscimos às estatísticas, a soma de pessoas que perderam a vida para a pandemia atinge 589.240. Ontem (15), a compilação de dados do Ministério da Saúde registrava 588.597 óbitos.

Ainda há 3.331 falecimentos em investigação. Nessas situações, os diagnósticos dependem de resultados de exames concluídos apenas após o paciente já ter morrido.

Com os novos casos, o total de pessoas contaminadas pelo vírus desde o início da pandemia chegou a 21.069.017. Ontem, o sistema de informações da pandemia trazia 21.034.610 casos acumulados.

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 15.592 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de -28% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.

Curva de contágios ainda mantém queda.
Boletim epidemiológico 16.09.2021

Ainda há 306.713 casos em acompanhamento. O nome é dado ao número de casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 foi para 21.173.064, o que corresponde a 95,7% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (147.811), Rio de Janeiro (64.472), Minas Gerais (53.899), Paraná (38.268) e Rio Grande do Sul (34.472). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.816), Amapá (1.969), Roraima (1.982), Tocantins (3.728) e Sergipe (6.003).  

Apenas dois estados aparecem com tendência de alta nas mortes: Rondônia e Piauí. Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e Sergipe não registraram mortes em seus boletins do último dia.

Em queda estão 11 estados e o DF (RS, AL, GO, CE, PB, ES, DF, MS, BA, MA, AM, SE). A estabilidade aumentou para 13 estados.

Vacinação: 36,47%

A população brasileira que está totalmente imunizada contra a Covid, ou seja, que completou o esquema vacinal ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas, passa de 36%. São 77.790.266 brasileiros, o que corresponde a 36,47% da população.

Os que tomaram a primeira dose de vacinas e estão parcialmente imunizados são 140.373.340, o que corresponde a 65,80% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 233.641 pessoas (0,11% da população).

Os dados são do consórcio de veículos de imprensa e foram divulgados às 20h desta quinta-feira (16).

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 218.397.247 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 486.219 pessoas, a segunda em 1.024.765, a dose única 5.348, e a dose de reforço em 36.669, um total de 1.553.001 doses aplicadas.

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (50,96%), São Paulo (48,25%), Rio Grande do Sul (42,66%), Espírito Santo (39,14%) e Paraná (36,75%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (77,43%), Rio Grande do Sul (68,67%), Santa Catarina (67,80%), Distrito Federal (67,61%) e Paraná (66,75%).