A atriz Letícia Sabatella, ativista na defesa da democracia, assim como outros cidadãos, desde que assumiu este posicionamento nas redes sociais é alvo constante de ataques ofensivos de internautas, não só em sua página no Facebook, mas agora pela própria imprensa conservadora que manipula seus dizeres na tentativa de caracterizar a atriz como uma incitadora de intolerância e ódio. Vejamos.
Por Eliz Brandão
A atriz Letícia Sabatella, ativista na defesa da democracia, assim como outros cidadãos, desde que assumiu este posicionamento nas redes sociais é alvo constante de ataques ofensivos de internautas, não só em sua página no Facebook, mas agora pela própria imprensa conservadora que manipula seus dizeres na tentativa de caracterizar a atriz como uma incitadora da intolerância e o ódio.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski assumiu o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O presidente do Supremo esteve com o presidente do Senado, Renan Calheirosna tarde desta quinta-feira (12) para assinar a transmissão do processo.
"A história vai registrar o quanto de preconceito e de violência contra à mulher há nesse golpe. Um Congresso corrupto, como já sabemos, um congresso machista, comprometido com a elite que não se conforma com a ascensão e as conquistas dos direitos de mulheres, negros, pobres. Nunca admitiram que uma mulher tenha assumido à Presidência da República e sempre defendeu um projeto de governo inclusivo. Nós permanecemos em luta!", destacou a deputada estadual, Leci Brandão (PCdoB).
A atriz Letícia Sabatella, ativista na defesa da democracia, desde que assumiu este posicionamento nas redes sociais vêm sofrendo inúmeros ataques e agressões de internautas, não só em sua página no Facebook, mas agora pela própria imprensa conservadora que manipula suas palavras para dar incitar à intolerância e o ódio.
Os nomes dos ministros que integrarão o governo ilegítimo de Michel Temer comprovam por si só o motivo do golpe. A lista inclue os partidos que sempre fizeram oposição ao governo Dilma como o PSDB, PPS, e DEM. Alguns partidos que eram da base de Dilma, como o próprio PMDB, PSD e PP estão na lista junto com o PR (partido com maior número de envolvidos na Lava Jato). Na lista de 21 nomes, 18 deles respondem algum processo de corrupção.
A aprovação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado na madrugada desta quinta-feira (12) também foi alvo de análise dos jornais internacionais, que citaram os votos recebidos por ela na eleição e falando também dos problemas que o país enfrenta atualmente, além dos comentários relacionados à composição do governo interino do vice-presidente Michel Temer.
A deputada (PCdoB-RJ) Jandira Feghali, que esteve à frente da luta contra o golpe, parabenizou "o povo brasileiro, as organizações sociais, à altivez e capacidade de luta da presidenta Dilma" e reafirmou que "a luta apenas começou". A mensagem foi publicada nesta manhã de quinta-feira (12) em que a presidenta Dilma Rousseff eleita por 54 milhões de votos em 2014 e sem cometer nenhum crime de responsabilidade é afastada de suas funções como presidenta da República. Abaixo a mensagem da deputada:
O ministro da Defesa do governo Dilma Rousseff, Aldo Rebelo, divulgou na manhã desta quinta-feira (12), uma mensagem aos brasileiros onde destaca o importante papel da defesa nacional na luta por uma nação forte e soberana. "Acredito na grandeza do destino do Brasil unido, coeso, soberano, democrático e socialmente equilibrado". Abaixo a íntegra do texto.
Em entrevista à BBC Brasil, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) ressaltou que o caso do impeachment fraudulento contra a presidenta Dilma Rousseff deve ser levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Sobre a atitude do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), Flávio Dino disse que "talvez a convicção dele fosse outra, mas preferiu aderir à maioria. Fazer parte dessa marcha da insensatez é mais fácil do que tentar contê-la", acrescentou.
“Estamos vivendo hoje um momento histórico e vergonhoso”, falou o senador Telmário Mota (PDT-RR) na sessão do impeachment que acontece nesta quarta-feira (11), no plenário do Senado e lembrou ainda de duas palavras que nunca foram tão faladas, “a Constituição” e “a Democracia”, porém, disse o senador, elas não estão sendo respeitadas.
Para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o processo de impeachment em curso no Senado "serve a uma farsa histórica". "Nenhum outro presidente será medido pela mesma régua que a presidenta Dilma está sendo medida", disse. Ela criticou ainda a falta de um projeto de nação da oposição, que escolheu o impeachment como atalho para se chegar mais rápido ao poder. Para Gleisi, "o sistema político é patriarcal e intolerante e quer arrancar do poder a primeira mulher eleita para presidir o nosso país".