Mais um dia de debates do ciclo Crise e Democracia ocorreu na reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, na noite desta quinta-feira (7). O penúltimo dia do encontro reuniu estudantes, professores e técnico-administrativos. Na mesa – mediada pela pró-reitora Cássia Virgínia Maciel -, quatro pessoas da comunidade acadêmica ou ligadas à militância política expuseram os pontos de vista sobre a atual situação política brasileira.
O servidor Alexandre Sampaio Zakir, chefe de gabinete do – ainda – presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez, envolvido direto na máfia da merenda foi promovido. Zarik assume a Secretaria Geral da Administração da Alesp. Ele será responsável pelo ordenamento de despesas, contratações, licitações de até 500 mil reais.
No Dia Nacional dos Jornalistas, os profissionais da área realizam um ato em defesa da democracia e dos direitos sociais, em São Paulo, nesta quinta-feira (7), a partir das 19 horas, na sede do sindicato da categoria, na região central da capital paulista. A manifestação vai reafirmar a posição contrária ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em seu discurso no encontro com mulheres, a presidenta Dilma Rousseff criticou a publicação da IstoÉ. Para ela, a revista "reproduz um tipo perverso de misoginia, para dizer que, quando uma mulher está sob pressão, costuma perder o controle". "Eu tenho muito orgulho de ser mulher e de ser mulher brasileira". Uma mulher como todas as outras, "que resiste, que luta, que batalha para criar seus filhos e que não se descontram", disse. "Eu não aceito o machismo e nenhuma mulher deve aceitar isso".
O ministro Marco Aurélio Mello não merece o reconhecimento apenas por suas manifestações equilibradas numa conjuntura política facilmente sujeita à combustão, mas porque se dispôs a dar a cara a bater para libertar o Supremo Tribunal Federal (STF) das armadilhas que são colocadas diuturnamente ao Judiciário pelo ministro Gilmar Mendes, pela oposição e pela mídia.
Por Maria Inês Nassif*, na Carta Maior
No momento em que é grave a situação dos refugiados em todo o mundo e se divulgam problemas que estão enfrentando em alguns países, é importante enfatizar o espírito de tolerância e pluralismo da sociedade brasileira, virtude que se destaca em meio às crises intermitentes que o país tem enfrentado.
Por João Guilherme Sabino Ometto*
Desconhecido até agora pela maioria dos brasileiros, o deputado federal pelo PTB de Goiás, Jovair Arantes, assumiu no mês passado a relatoria da Comissão de Impeachment na Câmara dos Deputados após firmar acordo com a oposição e principalmente com o seu aliado, deputado Eduardo Cunha, que seria autor de uma das mais importantes etapas da missão: “tirar Dilma do governo”.
Por Eliz Brandão
Em entrevista coletiva para comentar o relatório favorável ao impeachment apresentado pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6), o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo elencou diversas irregularidades no processo e no relatório apresentado na Comissão. Para ele, o parecer do relator têm vícios e que é nulo do começo ao fim.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, afirmou nesta terça-feira (5) que “não há nenhum fundamento” para o impeachment da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
A Constituição lista crimes de responsabilidade que levam à perda do mandato presidencial. Crise econômica, governo com baixa aprovação ou com minoria no Congresso não são crimes de responsabilidade.
Por Pepe Vargas*, no Zero Hora
Na disputa de narrativas sobre a crise política, a última semana foi marcada por avanços contrários ao golpe. Diversas manifestações, falas de juristas, artistas e intelectuais, além de atos do próprio governo, conseguiram ampliar o alcance do discurso de que há um golpe em curso. O que caracteriza esse golpe é um impeachment sem crime de responsabilidade e uma atuação seletiva do judiciário, articulados pela grande mídia.
Por André Pasti*, do FNDC
A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, analisou o cenário político nacional nesta quarta-feira (6) e comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, que determinou que a Câmara dos Deputados deve dar andamento ao pedido de abertura de processo de impeachment contra o vice-presidente, Michel Temer, e a imposição do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que anunciou que vai entrar com o recurso contra a decisão.