A cena era digna de roteiro de filme. Pessoas bem vestidas e comportadas dispensavam tratamento quase de vassalagem a um foragido da justiça, com prisão decretada por crime de corrupção.
No Brasil, as gerações do auge da “guerra fria”, cresceram ouvindo o refrão “odeio o muro de Berlin”, popularizado na música de Robert Livi – um argentino então radicado no Brasil – que em 1968 ganhou muito dinheiro com o sucesso desse hit de apologia a “liberdade de ir vir”, na época mote da propaganda dos Estados Unidos da América contra a União Soviética, injustamente acusada de ter construído o muro de Berlin.
A selvageria praticada nos presídios de Manaus, Boa Vista e agora no Rio Grande do Norte expõe, sem retoques, o que, pelo menos no caso de Manaus, é de amplo conhecimento: quem controla os presídios são as facções criminosas e não o governo do estado, como demonstraram relatórios de CPI, auditorias e investigações policiais.
Para os manauaras o ano de 2017 começou com uma tragédia. Um massacre, comandado por uma facção criminosa autointitulada Família do Norte (FDN), chacinou 60 detentos em dois presídios de Manaus e promoveu a fuga de quase outros 200, dos quais em torno de 50 foram recapturados.
Devemos lembrar todo dia do que ocorreu em 2016 para tentar evitar tragédias semelhantes no futuro.
No dia 16 de dezembro de 1976 a ditadura militar assassinou 03 heróis brasileiros da causa do socialismo: Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond. O episódio, conhecido como "Chacina da Lapa", é um dos mais brutais e covardes atos da ditadura militar a serviço dos Estados Unidos da América, como os documentos oficiais vieram revelar anos depois.
O ano de 2016 já tem lugar garantido na história de nossa jovem nação. Será registrado nos livros como o ano em que as forças conservadoras depuseram a 1ª mulher eleita presidenta do Brasil por meio de um golpe legislativo.
O “governo” Temer já perdeu 06 ministros, 01 por mês. Seu mais dileto aliado Eduardo Cunha (PMDB), responsável direto por ele está na cadeira presidencial, foi afastado, cassado e depois preso. E agora, outro aliado, nada menos do que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), também está sendo afastado pelo judiciário.
A trajetória de homens como Fidel deve ser efusivamente destacada, por ter dedicado toda a sua vida ao povo cubano e à causa do socialismo mundial.
Há coisas que são tão óbvias, tão simples, que às vezes é difícil entender porque "as pessoas não entendem", resmunga o incomodado de plantão.
Quando o desespero eventualmente se abater sobre você, lembre que nada é eterno, que tudo que nasce deve morrer e que tudo, absolutamente tudo, está em constante movimento e transformação.
Diante da ofensiva da direita, no âmbito internacional e nacional, é imperiosa a união de todas as forças democráticas, patrióticas e progressistas para conter esse avanço. Não é uma tarefa das mais simples, mas é uma exigência da qual nós não podemos prescindir.