O governador do Amazonas, José Melo (PROS), acaba de extinguir a Secretaria de Ciência e Tecnologia, sob vigoroso protesto do mundo acadêmico e mesmo do conjunto da sociedade amazonense.
Nos últimos dias o pais assistiu rodovias bloqueadas por caminhoneiros sublevados e, muito provavelmente, devidamente estimulados por empresários do setor interessados no desgaste do governo. Mas o "preço da estupidez" não é a greve e sim a sequência de erros e equívocos cometidos pelos governantes desse pais, em decorrência de seus interesses de classe, no que diz respeito a política de transportes.
Os meios de comunicação acabam de divulgar que o senador Agripino Maia (PFL-Rn) está envolvido, junto com outros próceres da direita, num mega esquema de corrupção no Rio Grande do Norte.
A lógica e o bom senso recomendam que os que ganham governam e os que perdem fazem oposição, salvo aqueles que sofrem de “governite aguda” e estão sempre em busca de uma sinecura governamental, seja qual seja o governo, com bem evidencia o diálogo entre uma repórter e um deputado do PFL logo após a eleição de Lula em 2002.
Enquanto a máxima de que os que ganham governam e os que perdem fazem oposição não for levada a sério, nós seremos obrigados a conviver com a fisiologia como marca predominante das relações politicas em todas as esferas da administração pública, seja no plano federal, estadual ou municipal.
Faz parte do velho manual de Sun Tzu (A Arte da Guerra) que para governar é preciso dividir o inimigo ou, no mínimo, conseguir neutralizar uma expressiva parcela desse segmento beligerante. Mas o mesmo manual ensina, também, que a vitória reside no fato de não se perder território e ao conquistar novos territórios e aliados.
As forças progressistas, especialmente a esquerda revolucionária, têm diante de si dois desafios estratégicos interdependentes: desmascarar a pregação falaciosa da direita, para lhe tirar a iniciativa política; e apresentar uma pauta e uma prática capaz de dialogar e empolgar o movimento popular.
A lógica das sociedades capitalistas é a expropriação do alheio. A corrupção é apenas a parte não legalizada dessa prática macabra, razão pela qual as forças progressistas, de esquerda, jamais podem ser coniventes ou tolerantes com essa prática.
Se 2014 não foi o ano que você queria, faça de 2015 o ano que você deseja. Aprender a enfrentar e superar desafios está entre as mais extraordinárias e notáveis capacidade da humanidade. Tiremos lições.
O conceito de democracia (governo do povo) definido pelos gregos não deixa dúvidas: esse regime só pode assim ser entendido quando a maioria do povo passa a governar. Na velha Grécia, de poucos habitantes, era possível exercer tal prática através de assembleias especialmente convocadas para esse fim.
A vitória da presidenta Dilma assegura 16 anos ininterruptos de governos de centro-esquerda no Brasil e sinaliza, ademais, a possibilidade de outras vitórias do nosso campo.
Passei toda a minha enfrentando e superando desafios. Tenho mais um pela frente: representar o Amazonas na Câmara dos Deputados, cuja honrosa missão me foi conferida ontem em convenção eleitoral do meu partido, que igualmente deliberou pelo apoio a Eduardo Braga do PMDB para o governo do estado, juntamente com os demais partidos aliados (PT, PDT, PTB, PP, PRB, PPL), dentre outros.