Há uns dois anos, após um plantão pauleira, atendi em casa um telefonema de uma cunhada que mora em Apuí, no Amazonas, mas estava na capital de Roraima, Boa Vista, fazendo consultas médicas.
Nos cem anos do Dia Internacional da Mulher (1910-2010), apresentamos o Acampamento Internacional Feminista Myriam Merlet, Anne Marie Coriolan e Magalie Marcelin, em solidariedade ao povo e às mulheres do Haiti – uma resposta feminista à tragédia de 12 de janeiro, onde a vida das mulheres já era extremamente difícil e, conforme o Banco Interamericano de Desenvolvimento, um terço delas sofria violência física ou sexual, metade com menos de 18 anos (2006).
Cultuo respeito irrestrito por quem trabalha em serviço móvel de urgência. Ano passado, viajando para Diamantina, entendi minha deferência ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O motorista da Pampulha Turismo era de uma gentileza que, de longe, se via que "era de berço". Ele mencionou que seu sonho era ser motorista do Samu, pois as ambulâncias desse serviço o emocionavam. A mim também.
Tenho o hábito de ouvir a mesma música várias vezes… Só a minha neta Luana aguenta. Ela, como eu, se gosta de uma música, a ouve n vezes. Quando invoco com uma música, quem estiver comigo no carro pode até pedir para descer. Já aconteceu. Nas férias de 2009, ela, então com 10 aoos, e o irmão Lucas estavam em Beagá e o programa era cavalgar. Ela então descobriu os sons sertanejos, pois vou e volto do haras ao som de música caipira. Ela entrou no clima.
Nos meios científicos aportaram novas polêmicas sobre o ponto G feminino, descrito pela primeira vez em 1950 pelo médico alemão Ernst Grafenberg no artigo "A função da uretra no orgasmo feminino":
Desde que cheguei a Belo Horizonte, fui tomada de paixão irrefreável pelos pratos da culinária mineira roceira, muitos chamados "comida de pobre", como bambá-de-couve, canjiquinha com costelinha de porco e frango caipira com ora-pro-nóbis. Certa vez, fui a um restaurante com uma amiga mineira, dessas que adora comer bem e que come qualquer coisa com a "boca boa". Assim eu pensava.
Não consigo ver as imagens do Haiti na TV. Não é apenas dor e dó. É o dia seguinte que bate fundo, o futuro de um país, que para muitos já era sem futuro, cujo horizonte está invisível ao perder no terremoto parte substancial de suas cabeças pensantes mais firmes e patriotas.
As polêmicas acerca do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, tão-somente uma diretriz de trabalho, provocam uma efervescência neuronal em quem tem deferência pela liberdade e a vê como um valor que perpassa todas as gerações de direitos humanos.
É difícil não se contagiar com a iminência de um "ano que entra". Quem vivenciou um ano ruim, espera um melhor; e quem navegou em alegrias, agradece as graças recebidas. Se para alguns celebrar o Ano Novo é uma chatura, para a maioria não é. Em algumas regiões do Brasil, alvíssaras são mimos recebidos no "Dia de Ano", que é um costume lindo!
As festividades natalinas encerram-se em 6 de janeiro, Dia de Reis – celebração do catolicismo popular aos Santos Reis ou Reis Magos, data da lendária visita dos reis do Oriente (B) Melchior, Gaspar e Baltazar ao Menino Jesus, presenteado, respectivamente, com ouro, incenso e mirra, que à época representavam a realeza (ouro), a divindade (incenso) e o sacrifício final de Jesus (mirra).
As soleiras de 2010 se avizinham e abrigarão mazelas com ares de eternidade. Algumas, com roupagem tolerável, outras se miserabilizaram tanto que tornam real o que diziam os pessimistas: "qualquer coisa sempre pode piorar", superando o pensamento filosófico de que a crise se instala plenamente quando chegamos ao fundo do poço, mas, contraditoriamente, anuncia melhores tempos. Não penso mais assim e nem caio mais em conversas de quem tem o dom de iludir.