A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Jaime Sautchuk

Trabalhou nos principais órgãos da imprensa, Estado de SP, Globo, Folha de S.Paulo e Veja. E na imprensa de resistência, Opinião e Movimento. Atuou na BBC de Londres, dirigiu duas emissoras da RBS.
Na Síria, o Bicho Pega

Entre o tropel dos camelos e a mira certeira dos lança-mísseis dos Estados Unidos, no caso da Síria, há uma boa carga de complicadores para o presidente Barack Obama. Mas, ironicamente, quem o está tirando da enrascada é seu adversário predileto, o presidente russo, Vladimir Putin.

Informação no espaço

As recentes revelações de espionagem do governo dos Estados Unidos, envolvendo a própria presidente Dilma Rousseff, levantaram um tema que, em verdade, é pra lá de conhecido. Cobrado por Dilma, o presidente Barack Obama confirmou ser esta uma prática rotineira dos serviços de inteligência de seu país, mas disse não saber a exata extensão dessa bisbilhotice.

A Grana da Mídia

O encontro da cúpula das Organizações Globo de Comunicação com o ex-presidente Lula, semana passada, acabou reacendendo o debate sobre o dinheiro oficial destinado à mídia privada. Os chefões globais pediram apoio do líder político contra o avanço das chamadas redes sociais na internet, do qual eles se consideram vítimas.

Medicina e Comércio

A chegada da primeira leva de 400 médicos cubanos trazidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a pedido do Brasil, reacendeu o debate sobre a prática da Medicina em nosso país. Escancara uma vez mais o caráter elitista, de matiz mercantilista, do atendimento que essa categoria profissional presta em solo verde-amarelo.

A Cabeça do Policial

Desde o início do mês, em apenas um de seus campos de atividade (o carcerário), a Polícia Militar do Distrito Federal perdeu três de seus membros, por suicídio. A estatística é elástica se observarmos os outros ramos da PM e as demais polícias, em especial a Civil e a Federal, mas este caso chama mais a atenção pela constância.

Saúde é paz

Outro dia, em meio aos embates sobre as reformas que o governo federal pretende fazer no campo da saúde do País, aceitei encarar um exercício simples, mas muito expressivo chocante até. Foi uma passada de olhos nas fotos das turmas de formandos em Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), nos últimos 20 anos.

Chame o doutor

As medidas agora adotadas pelo Governo Federal no campo da Medicina vêm em um momento em que o País já não suporta mais a precariedade do atendimento de saúde. São ações mais do que bem-vindas pela maior parte da população brasileira, mesmo a parcela que mora nos grandes centros urbanos.

Mais itens na pauta

Nas manifestações de rua das últimas semanas, anotei duas dezenas de tópicos das palavras de ordem e cartazes nelas apresentados. Todos muito justos, quase unânimes. Mas, há alguns outros itens que não entraram em pauta e que terão que ser levantados, caso queiramos discutir seriamente o Brasil.

Recados das Ruas

Tirante as festas populares, como a do Senhor do Bonfim, em Salvador, o Círio de Nazaré, em Belém, os carnavais e tantas outras, fazia tempo que o Brasil não via tanta gente nas ruas. Dados oficiais informam que nas capitais de 12 estados, mais DF e cidades do interior, perto de 300 mil pessoas foram às ruas na segunda-feira.

Bois de Piranhas

Os atos suicidas em ações armadas de humanos me fazem relembrar um clássico sertanejo de Dino Franco e Décio Santos, notabilizado pela dupla Tião Carreiro e Pardinho. É a música “Travessia do Araguaia”, cujo tema é a técnica do boi de piranha, que é jogar um animal na água pra ser devorado, enquanto os outros passam.

Imobilidade Urbana-II

Prefeitos de algumas dezenas de cidades brasileiras participam nesta semana do 2º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, iniciado nesta terça-feira, em Brasília. Um dos temas centrais do evento é a questão da (i) mobilidade urbana, assunto que deve ganhar vulto nas eleições presidenciais do ano que vem.

Imobilidade Urbana

Uma grande conquista dos trabalhadores brasileiros na primeira metade do século passado foi sem dúvida a jornada de oito horas diárias de trabalho. Foi uma luta que nasceu com o capitalismo e significa o direito ao tempo livre, ou à preguiça, que quer dizer melhor qualidade de vida.

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