O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa levantou polêmica semana passada ao dizer que juízes e advogados são corruptos. O ministro não descobriu a pólvora, não falou novidade alguma, mas provocou reação até da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que saiu em defesa dos afiliados.
Seu pai era mascate libanês no interiorzão de São Paulo, no início do século passado. Sua mãe era filha da roça na pequenina São Luis de Paraitinga, no vale do Parnaíba, entre Taubaté e Ubatuba, no litoral norte paulista. Ali nasceu, em 24 de outubro de 1924, o brasileiríssimo Aziz Nacib Ab'Saber, um mascate de boas causas que partiu na semana passada, nos deixando boa carga de saber, tudo fiado.
Há 120 anos a Comissão Exploradora do Planalto Central concluía seus trabalhos de demarcação do quadrilátero que hoje abriga o Distrito Federal. No início de março de 1893, sob o comando do astrônomo Luis Cruls, o grupo já se debruçava no preparo de seu relatório, publicado em junho daquele ano.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) acaba de divulgar novos dados sobre a situação global da saúde pública, país por país, e coloca Cuba no topo do mundo. O tema acabou gerando fartas matérias na mídia e debates nas redes sociais da Internet no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
A eleição do economista Rafael Correa para novo mandato na presidência do Equador e o retorno do presidente da Venezuela, coronel Hugo Chávez, que tratava um câncer em Cuba, mereceram algum destaque na grande mídia brasileira. Com a costumeira má vontade com que esta trata os vizinhos sul-americanos.
A provável indicação do deputado federal Gabriel Chalita (SP) para ocupar, em nome do PMDB, o cargo de ministro no governo Dilma Rousseff preocupa muita gente no PT, de outros partidos da base aliada e dos meios científicos.
A produção de alimentos no Planeta precisa continuar crescendo, em especial em regiões onde prevalecem a miséria e a fome. Espera-se, contudo, que esse progresso ocorra a partir da adaptação das sementes aos solos, não aos agrotóxicos, como tem ocorrido em boa parte do globo, inclusive – ou principalmente – no Brasil.
O velho dito brasileiro “aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei” continua muito atual e verdadeiro. A rigor, temos leis para todos os campos da atividade humana, mas essas são aplicadas ou ignoradas ao sabor das circunstâncias, sob a influência política ou financeira dos momentos ou ambiências em que os crimes ocorrem.
Autoridades policiais, do Judiciário e de saúde pública de São Paulo iniciaram esta semana nova ofensiva de combate ao uso de drogas químicas, na tentativa de conter a epidemia de crack. Isso, um ano após a fracassada invasão da chamada cracolândia, que apenas dispersou os usuários por outros pontos da capital.
Semana passada foi a vez dos índios xavante de aldeia próxima a São Félix do Araguaia (MT) serem atingidos por agrotóxicos borrifados por aviões agrícolas. O veneno vem sendo jogado por fazendeiros que ocupam terras indígenas e descumprem decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para que saiam dali.
Os apagões ocorridos no ano passado e os que estão ameaçando ocorrer no momento são, em verdade, reflexos do apagão do próprio sistema brasileiro de energia elétrica. É um problema que vem de décadas e foi agravado severamente nos anos 1990, com a privatização da geração e até da distribuição de eletricidade no país.
O massacre de crianças em uma escola dos Estados Unidos, semana passada, reabriu o debate sobre o porte de arma e a paz. Inclusive aqui no Brasil, onde há alguns anos tentamos em ampla consulta popular restringir a possibilidade de uso de armas pela população, mas sem sucesso.