O debate hoje em curso no Congresso Nacional sobre a um novo Código Penal, somado à realidade das cidades, tende a promover mudança na questão da idade penal no Brasil. Ou seja, vai mexer com o Estatuto da Criança e do Adolescente, um dos instrumentos legais mais venerados do País e respeitado mundo afora
Acabam de divulgar que o Brasil completou o exuberante número de 80 milhões de automóveis nas ruas. Ou seja, quase um carro para cada dois habitantes, engarrafando a vida até em pequenas cidades do interior. E o pior é que tem gente comemorando esse feito.
A conferência mundial sobre meio ambiente, a Rio+20, em curso na capital carioca, infelizmente se encaminha para seu fim sem sequer triscar de verdade nas questões centrais a serem atacadas em plano global. O documento final, salvo jeitosamente pela diplomacia brasileira, repete jargões genéricos e evasivos, o que, no final das contas, significa um atraso em relação à Agenda 21, de 1992.
Tavares, Bueno da Silva, Jorge Velho, os generais da ditadura, Delmiro Gouveia, Rondon e os Vilas Boas, o povo amazônida, a COPPE-Rio e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Essa mistura de gente e de entidades tem muito a ver com a frenética e polêmica onda de novas usinas hidrelétricas na Amazônia. Vejamos.
O encontro global sobre clima chamado de Rio+20, no mês que vem, terá certamente muitos discrusos empolgados de chefes de estado e de governo do mundo inteiro, mas pouco resultado prático. O evento será, entretanto, palco de uma série de outros acontecimentos que chamarão a atenção de quem nele estiver antenado, ao redor do Planeta.
Cresceu ainda mais, esta semana, a campanha para que a presidente Dilma Rousseff vete o novo Código Florestal, no formato aprovado no Congresso por pressão da bancada ruralista. Está mais do que claro que este novo instrumento legal bate de frente com qualquer perspectiva séria de se encaminhar o nosso desenvolvimento de maneira sustentável.
Mais uma vez, em 512 anos, tem gente querendo contemporizar com o latifúndio. Antigo ou modernoso, esse modelo na atividade agropecuária é a maior praga do campo no Brasil, eterno símbolo do atraso econômico e social, por mais que apresente resultados em cifrões, pois está descolada dos anseios e necessidades do povo.
Em meio a encachoeiradas denúncias de vários matizes, envolvendo autoridades dos três poderes da República, Brasília foi tomada esta semana por um tema muito mais salutar: os livros. Está em curso na capital a 1ª Bienal Brasil do Livro e Leitura, um evento de grandes proporções, com gente e obras do mundo inteiro.
O tempo vai passando, o longíquo junho de 2012 está chegando, e os organizadores da conferência global conhecida como Rio + 20 dão claras indicações de que as coisas não vão bem. Sério retrocesso pode resultar desse esperado evento, que assim poderá ficar para a história como Rio – 20.
Por mais que se diga o contrário, o Brasil segue vivendo a contradição das prisões superlotadas e a maioria dos criminosos pesos-pesados nas ruas, lépidos e faceiros. Os grandes corruptos, os chefões do crime organizado, os bambambãs do extermínio, esses não estão nas prisões.
Seu pai era mascate libanês no interiorzão de São Paulo, no início do século passado. Sua mãe era filha da roça na pequenina São Luis de Paraitinga, no vale do Parnaíba, entre Taubaté e Ubatuba, no litoral norte paulista. Ali nasceu, em 24 de outubro de 1924, o brasileiríssimo Aziz Nacib Ab'Saber, um mascate de boas causas que partiu na semana passada, nos deixando boa carga de saber, tudo fiado.
Todos os que defendem o esporte aplaudiram a saída do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, sem dúvidas. No entanto, pelo andar da carruagem, esse fato está muito longe de significar o advento da democracia na gestão do futebol brasileiro.