A tradição popular brasileira ensina que, quando alguma coisa não vai lá muito bem, há que se pôr "fogo no rabo", para que ande. É o efeito que deve ocorrer com a desgraça do incêndio na base brasileira na Antártica, na semana retrasada, destruindo edificações, equipamentos, material de pesquisa e matando dois militares da Marinha.
Numa atitude raríssima, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu semana passada processo contra um político no exercício de mandato, quando este tem foro privilegiado. O senador João Ribeiro (PR/TO) será julgado por crime de uso de trabalho escravo. Não político, portanto.
O (ainda!) presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, consegue, uma vez mais, driblar os agentes da lei e se mantém no cargo, e fora das grades. É certo que tem suas malas prontas para se mandar pros Estados Unidos, onde já está sua família e a dinheirama que surrupiou nos seus anos de CBF.
Cada vez mais, as Ilhas Malvinas, localizadas em região estratégica do Atlântico Sul, vêm sendo armadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Aquele território em alto mar está hoje sob controle da Grã-Bretanha, mas a Argentina pleiteia sua posse.
Todos que realmente defendem a paz são contra a saga armamentista. São contra qualquer arma, inclusive as nucleares, as mais terríveis e perversas. Defendem, pois, que nenhum país detenha armas nucleares e que este mal seja extirpado da Humanidade.
A 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos tem agido na região petrolífera brasileira do pré-sal, com navios que ficam bisbilhotando as operações em plataformas da Petrobrás. São ações ostensivas, a céu aberto, sem dar explicações ao governo brasileiro.
Quando o alemão Johannes Gutenberg inventou a máquina de impressão, em torno de 1450, ele não tinha idéia do quanto seu invento iria modificar a Humanidade. Mas, de todo jeito, ele imaginava que tinha democratizado as comunicações. Doce ilusão.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a instância maior do Judiciário brasileiro, tentam anular a ação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esse órgão foi um pequeno avanço para tentar algum controle sobre esse Poder e sua anulação é um grave solavanco em marcha ré.
Publico aqui artigo que fiz para o jornal Tira Prosa, editado em Cambuí (MG), impresso em São Paulo e divulgado no Brasil inteiro, por um monte de caminhos. É, em verdade, uma revista mensal. Na edição de dezembro, o Tira Prosa trará uma longa entrevista com Ziraldo e esse artigo aí sai junto. Vejamos:
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, sempre teve muita sorte com as pessoas que lhe aparecem na vida. Mas, em dois casos, é sorte para valer. Uma foi sem escolher, veio de nascença. A outra, não, foi nas minúcias, com sensibilidade e visão pública apurada.