Nas condições atípicas em que o Brasil está vivendo, sob o regime do golpe de Estado, a luta eleitoral desenvolve-se em condições especiais.
A sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, interditando-o de candidatar-se à Presidência da República no Brasil, é mais um fato escandaloso a despir aos olhos estupefactos do mundo, para a vergonha nacional, o caráter retrógrado das instituições que imperam hoje no Brasil.
Foi um circo de horrores a entrevista do Jornal Nacional desta terça-feira (28), um enfrentamento entre a direita e a extrema direita. Nada teve de original. Apenas sinalizou uma das táticas em cogitação pelo núcleo duro das classes dominantes.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, realizou na semana passada um giro latino-americano, visitando Brasil, Argentina, Chile e Colômbia.
Sob qualquer ângulo de observação e análise, é incontornável a constatação de que as forças consequentes da esquerda brasileira alcançaram neste domingo (05) uma importante vitória.
Há uma pergunta que não quer calar. A luta pela unidade das forças de esquerda, democráticas, populares e progressistas tornou-se um imperativo agora, depois que a direita, mal denominada de centro, deu um passa-moleque em Ciro Gomes e em todos os que nutriram ilusões na construção de uma frente com golpistas, ou já era obrigatória desde o golpe do impeachment e ao longo destes dois anos de vigência do regime antipopular e vende-pátria liderado por Temer e Maia?
Cuba socialista sediará de 15 a 17 de julho a 24ª reunião do Foro de São Paulo, que contará com a presença de mais de uma centena de partidos políticos e movimentos políticos e sociais de esquerda e progressistas da América Latina e Caribe e dezenas de organizações da Europa, Ásia, África e da América do Norte.
O episódio que no último domingo (8) culminou na manutenção do encarceramento do presidente Lula fez cair mais uma vez a máscara do regime golpista, uma ditadura de fato, com seus aparatos judiciário e midiático.
Andrés Manuel López Obrador obteve um triunfo contundente nas eleições presidenciais mexicanas deste domingo (1º/7), vencendo seus concorrentes com ampla vantagem. Obteve 53 por cento dos votos, superando de maneira incontestável o segundo colocado, em mais de 20 pontos percentuais.
A Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (28) aponta mais uma vez o fenômeno essencial do cenário pré-eleitoral, que alguns analistas ainda teimam em considerar como descartável: a consistente liderança do presidente Lula.
Na primeira metade do século 19, indignado com as trampolinagens dos que usavam os jornais para a autopromoção, difamação de adversários, intrigas e picaretagens de todo o tipo, Honoré de Balzac, na obra prima "As Ilusões Perdidas", livro dos livros da majestosa "Comédia Humana", qualificava a imprensa da época como o "lupanar do pensamento".
A mídia empresarial tem registrado com grande destaque as movimentações da direita e setores do chamado centro em busca da construção de uma candidatura viável que possam chamar de sua com o rótulo de “centrista”.