Sou daqueles que consideram o mundo melhor com a ONU do que sem ela. Mas não sou ingênuo ao ponto de supor que a paz mundial e o multilateralismo, o direito internacional e a democracia nas relações entre os estados nacionais dependem de alguma sorte de “imperialismo benigno”, à moda do velho Wilson, do “multilateralismo assertivo” da era Clinton ou do “soft/smart power” da era Obama.
Depois de doze anos, quando tentou empalmar o poder pela força através de um golpe de Estado, a oligarquia reacionária venezuelana volta a empreender uma aventura contrarrevolucionária.
Foi lançada em São Paulo em 4 de fevereiro a campanha “Chávez passou por aqui”, uma homenagem ao líder da Revolução Bolivariana, que teve seu marco inaugural na mesma data, no ano de 1992, quando sob a liderança do jovem tenente-coronel paraquedista, teve lugar o levante cívico-militar. A campanha se inspira no poema “Por Aqui Passou”, de Alberto Arvelo Torrealba dedicado ao libertador Simon Bolívar, que é fonte de inspiração das transformações em curso hoje na Venezuela.
A direção nacional do PCdoB confiou-me mais uma vez o encargo de dirigir o Portal Vermelho. Para além de considerar elevada honra e agradecer a confiança do coletivo, aceito a tarefa como um desafio, a ser enfrentado a partir do concurso da talentosa e comprometida equipe de militantes e profissionais com quem tenho a ventura de conviver e trabalhar num aturado dia-a-dia.
Com a aproximação da campanha eleitoral, a luta de ideias tende a se intensificar e fundir-se com a batalha política. Afinal, sendo um episódio da luta pelo poder, campanha eleitoral é em essência luta de ideias, porque o eleitor decide, em última instância, sobre qual programa é mais adequado para o País.
A realização da segunda reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Havana, Cuba, coincidiu com a passagem do 161º aniversário natalício do grande prócer das lutas pela independência da maior das Antilhas, José Martí.
No dia 21 de janeiro, há 90 anos morria Vladimir Ilich Lênin. Pensador e dirigente político genial, continuador da obra de Marx e Engels, ele foi o fundador do Partido Bolchevique, o arquiteto da Grande Revolução Socialista de Outubro, o criador e dirigente do primeiro Estado socialista dos trabalhadores e camponeses.
O senso comum dirá que até junho-julho, quando se realizam as convenções partidárias, “muita água vai rolar debaixo da ponte”. Os catastrofistas afirmarão que a situação é incerta, o país está sob “ameaça de convulsão social”, “à beira de uma crise econômica” e “as instituições correm perigo”, o que justificaria postergar decisões estratégicas.
Na luta política, nada como enfrentar um adversário que fala, fala, fala e, no caso de um tucano, literalmente abre o bico. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso presta-nos este favor quando vem a público em seus artigos publicados nos jornalões do PIG defender seus pontos de vista.
Desde que Lula assumiu o governo em janeiro de 2003 e depois com sua reeleição e a eleição da presidenta Dilma, a oposição política conservadora e neoliberal foi passando por um processo de desestruturação, suas lideranças revelaram-se figuras ultrapassadas e desmoralizadas. Não têm o que dizer, nada com que acenar de positivo para a nação e o povo brasileiro.
Identifico-me com os comentários de todos os camaradas que assinalaram o êxito do nosso 12º Congresso. Foi uma demonstração da força do Partido, de sua unidade e da correta compreensão política.
Usando o velho método de acusar a vítima, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse estar “preocupada” com o que considerou uma corrida armamentista na América do Sul (sic) e referiu-se explicitamente às compras de armas pela Venezuela. Extrapolando os limites da diplomacia, a secretária norte-americana insinuou que o país de Bolívar fornece armas para grupos insurgentes.