Refiro-me ao Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, que realizou no último fim de semana, em São Luis, com pleno êxito, o seminário ‘Desafios da Comunicação nas Administrações Públicas’.
A história recente registra tentativas recorrentes de privatização da CHESF – sempre com argumentos precários, segundo os quais o Estado seria inepto para gerir tamanho complexo energético.
Navegando no mar revolto da múltipla crise que aflige o país, pode parecer "ideológica" – em sentido pejorativo – a reafirmação de valores muito caros à militância revolucionária.
Na esteira da crise da teoria marxista pós derrocada da URSS, tem-se procurado compreender melhor a relação entre a realidade objetiva e as forças subjetivas no movimento transformador.
Um dos pilares do pensamento político do PCdoB — tratado com invulgar esmero, sobretudo a partir da 6ª. Conferência Nacional, em 1966, sob o regime militar —, a precisa consideração da correlação de forças permeia toda orientação partidária.
A crise segue seu cortejo dramático e patético, enquanto problemas de fundo que impedem o pleno desenvolvimento do país se agravam por iniciativa do atual governo.
Na complexa situação em que o país está mergulhado, há uma dissonância evidente entre a dimensão dos problemas (e a envergadura das medidas corretivas) e o discurso meramente imediatista.
Na luta política, há fatos que, embora previsíveis, quando consumados têm o dom de acirrar todas as contradições.
Analistas de variadas tendências têm a percepção comum de que Michel Temer se converteu no ponto nodal de duas tendências possíveis no desenrolar da crise: o avanço da regressão neoliberal ou a sua interrupção.
Quando uma sociedade perde a perspectiva sacrifica em primeiro lugar o projeto de nação.
O PSDB decidiu permanecer no governo, mas nem tanto. Temer se apoia no PSDB, mas nem tanto… Como se dizia antigamente, tudo "meia sola".