A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luciano Siqueira

Médico, membro do Comitê Central do PCdoB e secretário nacional de Relações Institucionais, Gestão e Políticas Públicas do partido, foi deputado estadual em Pernambuco e vice-prefeito do Recife.
A Resolução 72 e as reformas

Diz o ministro Guido Mantega que a aprovação da Resolução 72 é “o primeiro passo para a reforma tributária”.

Hegemonia implica irrecusáveis responsabilidades

Na luta política hegemonias se constroem, se conservam ou se perdem. Depende da competência da corrente política que a alcança. Porque nada é simples, a começar da correta compreensão dos múltiplos fatores que numa dada conjuntura propiciam a posição mais saliente em relação a aliados e adversários.

A política, a polêmica e o sentido das palavras

Nada mais natural do que a divergência de opiniões, em qualquer esfera da vida – na política, sobretudo. Como bem ensina a sabedoria popular, “os dedos das mãos não são iguais”. E quando se põe em causa o poder, em qualquer uma das suas instâncias, a polêmica é inevitável – mesmo entre correntes políticas e militantes do mesmo campo de forças.

Quem fiscaliza quem?

A Constituição de 1988 consagrou o controle social mediante mecanismos de participação popular – Conferências, Conselhos, etc. – nos três níveis federativos. Desde então se tem percorrido sinuosa trajetória na tentativa de fazer valer a norma, com belos resultados e outros nem tanto.

Palavras devem ser mais do que palavras

Na década de setenta, a rede Globo exibia um programa humorístico em que o personagem Walfrido Canavieira – criado e interpretado por Chico Anysio -, ao discursar para a multidão, à guisa de comício, concluía sua fala, em geral vazia, com a expressão: “palavras são palavras, nada mais do que palavras”.

PCdoB, jovem aos 90 anos

No próximo domingo, os brasileiros assinalam 90 anos da fundação do partido registrado em 25 de março de 1922 sob a denominação de Partido Comunista do Brasil, no livro 3 do Registro de Pessoas Jurídicas do Cartório do 1º Ofício do Rio de Janeiro.

Quem sabe o que quer caminha por onde pode

As eleições municipais se avizinham, vivemos o momento que antecede as convenções partidárias (que acontecerão em junho) e muito se especula. Sobre tudo – principalmente sobre o que se suponha seja a melhor alternativa para esta ou aquela cidade.

É a tática, amigo!

Agrada-me muito a troca de ideias com amigos e amigas com os quais mantenho contato frequente, por e-mail e através das redes sociais. Recebo opiniões críticas e muitas vezes a indagação sobre este ou aquele lance da política.

Pequenos grandes gestos no 8 de março

Aconteceu há uns poucos anos atrás. Como de costume, oferto uma rosa vermelha às mulheres de casa e às que comigo batalham no dia a dia, no ambiente de trabalho. Para marcar a data, densa em significados, com afeto, cumplicidade e espírito guerreiro. Rosas vermelham traduzem bem querer e luta.

Depois de cinzas, o jogo é pra valer

Na liturgia católica, oito dias atrás, quarta-feira de cinzas, foi dia de comparecer à igreja para pedir perdão dos excessos cometidos nos dias de folia e renovar a fé.

A quarta-feira que deixou de ser ingrata

Desde os tempos de criança aprendi a ver a quarta-feira de cinzas como algo solene, religioso e até mórbido. “A missa de cinzas é para tirar os pecados do carnaval”, dizia a avó Neném, contrita e ameaçadora. E aos meninos da casa aquilo naturalmente parecia estranho. Afinal, que pecados teríamos cometido levados ao corso pelo próprio pai, folião entusiasta?

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