Diz o ministro Guido Mantega que a aprovação da Resolução 72 é “o primeiro passo para a reforma tributária”.
Na luta política hegemonias se constroem, se conservam ou se perdem. Depende da competência da corrente política que a alcança. Porque nada é simples, a começar da correta compreensão dos múltiplos fatores que numa dada conjuntura propiciam a posição mais saliente em relação a aliados e adversários.
Nada mais natural do que a divergência de opiniões, em qualquer esfera da vida – na política, sobretudo. Como bem ensina a sabedoria popular, “os dedos das mãos não são iguais”. E quando se põe em causa o poder, em qualquer uma das suas instâncias, a polêmica é inevitável – mesmo entre correntes políticas e militantes do mesmo campo de forças.
A Constituição de 1988 consagrou o controle social mediante mecanismos de participação popular – Conferências, Conselhos, etc. – nos três níveis federativos. Desde então se tem percorrido sinuosa trajetória na tentativa de fazer valer a norma, com belos resultados e outros nem tanto.
Na década de setenta, a rede Globo exibia um programa humorístico em que o personagem Walfrido Canavieira – criado e interpretado por Chico Anysio -, ao discursar para a multidão, à guisa de comício, concluía sua fala, em geral vazia, com a expressão: “palavras são palavras, nada mais do que palavras”.
No próximo domingo, os brasileiros assinalam 90 anos da fundação do partido registrado em 25 de março de 1922 sob a denominação de Partido Comunista do Brasil, no livro 3 do Registro de Pessoas Jurídicas do Cartório do 1º Ofício do Rio de Janeiro.
As eleições municipais se avizinham, vivemos o momento que antecede as convenções partidárias (que acontecerão em junho) e muito se especula. Sobre tudo – principalmente sobre o que se suponha seja a melhor alternativa para esta ou aquela cidade.
Agrada-me muito a troca de ideias com amigos e amigas com os quais mantenho contato frequente, por e-mail e através das redes sociais. Recebo opiniões críticas e muitas vezes a indagação sobre este ou aquele lance da política.
Aconteceu há uns poucos anos atrás. Como de costume, oferto uma rosa vermelha às mulheres de casa e às que comigo batalham no dia a dia, no ambiente de trabalho. Para marcar a data, densa em significados, com afeto, cumplicidade e espírito guerreiro. Rosas vermelham traduzem bem querer e luta.
Na liturgia católica, oito dias atrás, quarta-feira de cinzas, foi dia de comparecer à igreja para pedir perdão dos excessos cometidos nos dias de folia e renovar a fé.
Desde os tempos de criança aprendi a ver a quarta-feira de cinzas como algo solene, religioso e até mórbido. “A missa de cinzas é para tirar os pecados do carnaval”, dizia a avó Neném, contrita e ameaçadora. E aos meninos da casa aquilo naturalmente parecia estranho. Afinal, que pecados teríamos cometido levados ao corso pelo próprio pai, folião entusiasta?