No próximo domingo, os brasileiros assinalam 90 anos da fundação do partido registrado em 25 de março de 1922 sob a denominação de Partido Comunista do Brasil, no livro 3 do Registro de Pessoas Jurídicas do Cartório do 1º Ofício do Rio de Janeiro.
As eleições municipais se avizinham, vivemos o momento que antecede as convenções partidárias (que acontecerão em junho) e muito se especula. Sobre tudo – principalmente sobre o que se suponha seja a melhor alternativa para esta ou aquela cidade.
Agrada-me muito a troca de ideias com amigos e amigas com os quais mantenho contato frequente, por e-mail e através das redes sociais. Recebo opiniões críticas e muitas vezes a indagação sobre este ou aquele lance da política.
Aconteceu há uns poucos anos atrás. Como de costume, oferto uma rosa vermelha às mulheres de casa e às que comigo batalham no dia a dia, no ambiente de trabalho. Para marcar a data, densa em significados, com afeto, cumplicidade e espírito guerreiro. Rosas vermelham traduzem bem querer e luta.
Na liturgia católica, oito dias atrás, quarta-feira de cinzas, foi dia de comparecer à igreja para pedir perdão dos excessos cometidos nos dias de folia e renovar a fé.
Desde os tempos de criança aprendi a ver a quarta-feira de cinzas como algo solene, religioso e até mórbido. “A missa de cinzas é para tirar os pecados do carnaval”, dizia a avó Neném, contrita e ameaçadora. E aos meninos da casa aquilo naturalmente parecia estranho. Afinal, que pecados teríamos cometido levados ao corso pelo próprio pai, folião entusiasta?
A reforma política é uma espécie de ícone da tergiversação. Todos dizem que a desejam, mas a grande maioria dos que assim se posicionam – de fachada – trabalham contra. Confundir alhos e bugalhos tem sido o expediente mais comum.
Dito e feito – essa expressão popular tão comum, destinada a elogiar a coerência entre a palavra e a prática, não cabe bem na atual fase que antecede as démarches entre os partidos, tendo em vista o pleito de outubro. Até o Carnaval, muito pode ser dito, nem sempre na intenção ou na possibilidade de fazer.
Por viajar com certa frequência, faz muito tempo perdi o fascínio que tinha (quando criança) por andar de avião. Antigamente, nos bons tempos da Varig de generoso serviço de bordo, fazia gosto. Aperitivo (não raro um bom uísque), a refeição principal, cafezinho ao ponto e licor para arrematar. Coisa do século passado.