Evidente que todo e qualquer tema deve ser tratado com a abrangência e a profundidade que a seriedade recomenda. Sobretudo quando se trata de algo de interesse público – como o impasse da mobilidade urbana que aflige a quase totalidade das cidades grandes e médias do País.
Na história institucional brasileira sinuosa tem sido a trajetória dos partidos políticos. Não apenas no Império e na República Velha, quando quase inexistia prática democrática, mas mesmo após a Revolução de 30, quando se desencadeou um período de transformações significativas na sociedade.
Embora os atuais prefeitos corretamente se esforcem para adiar o debate sucessório até o início do ano que vem, vai se tornando incontrolável a abordagem imediata do tema. Sobretudo onde projetos partidários (legítimos) emergem com certa força, como na capital e em importantes cidades de Pernambuco, por exemplo.
Tá legal, ir às ruas para protestar e reivindicar é um direito de todos. Mas é sempre bom jogar claro, sem subterfúgios nem engodos. É o mínimo que se espera do chamado Movimento contra a Corrupção, que voltou às ruas ontem.
O TSE confirmou anteontem o registro do Partido Social Democrático, nova agremiação que reedita velha sigla, PSD. É o vigésimo oitavo partido legalmente constituído na cena política brasileira.
Nem sempre o que se torna evidente é devidamente assimilado, subjetivamente. Acontece em todas as esferas da vida. Na gestão pública é tão mais comum do que se possa imaginar. Vivemos a era da exaltação do supostamente complexo – e, não raro, mais custoso financeiramente.