Vanessa de Freitas Jorge é mais conhecida pelo nome de Malana. Ela é negra, elegante, linda e simples como não se vê em uma só modelo.
Entre os significados da palavra fantasma, podemos ver no Dicionário Aulete:
“Suposta aparição de pessoa que já morreu; alma penada; ASSOMBRAÇÃO; ESPECTRO”. Ou então, a seguir: “Imagem sobrenatural que alguém julga ver”. E mais adiante: “Pessoa que apenas aparenta ou representa um papel que deveria ter”
Nunca será demais ou excessivo o tributo que devemos à generosidade da mulher anônima. Em mais de uma oportunidade, o seu coração nos fez abrigo quando tudo era terror de Estado. Penso na cozinheira da pensão, dona Severina, uma senhora negra, analfabeta, que lia como ninguém as necessidades dos fodidos.
A BBC Brasil anunciou ontem:
“Tropas americanas foram convidadas pelo Exército brasileiro a participar de um exercício militar na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia em novembro deste ano.
Eu também já fui ladrão, confesso.
Eu e um amigo, a quem chamarei de Hermann, trabalhávamos em um banco privado. Começávamos o expediente às 7 da manhã, quando não mais cedo, e terminávamos por volta das 20 horas. Melhor dizendo: fazíamos um breve intervalo para o outro dia. Isso, é claro, quando não demonstrávamos maiores provas de amor ao ofício estendendo a jornada até as 22 horas.
Há pouco, me chegou a notícia de que, para muitos portugueses, Chico Buarque fala da revolução dos cravos na música Fado Tropical. No Brasil, no entanto, pensávamos até então que Chico Buarque compusera a bela homenagem ao abril em Portugal com a canção Tanto Mar. Mas o mais sensato a esta altura será dizer: a história continua, por mais que pensemos ter fechado seus significados.
Em abril de 2006, em artigo sob o título de “A imprensa e Lula em 2106”, eu chamava a atenção para a dificuldade dos historiadores em conhecer o Brasil 100 anos depois:
No dia 12 de Abril de 1961, o soviético Yuri Gagárin se tornou o primeiro homem a viajar no espaço. Distante da Guerra Fria, que hoje volta com o Pig Trump, o Museu do Ar e Espaço dos Estados Unidos relembrou na semana passada o herói russo: “Hoje em 1961: Yuri Gagárin se tornou o primeiro humano a voar pelo espaço ao dar uma volta ao redor da Terra”. Mas quase ninguém sabe que Yuri Gagárin passou em Pernambuco. Como explico a seguir, no trecho que copio do Dicionário Amoroso do Recife:
Vocês perdoem a tentativa desta homilia em plena sexta-feira santa. Perdoado, devo dizer:
Uma reportagem no Diário de Pernambuco, sob o título de “Projeto aproxima alunos da literatura pernambucana”, me acordou para uma experiência vivida em escola pública, na Escola Caio Pereira, no Alto José Bonifácio, no Recife.
Quando maio chegar, o Brasil vai conhecer a poesia da filha de Soledad Barrett, a guerrilheira assassinada no Recife sob a ditadura Médici. Lançado pela Editora Mondrongo, o livro de Ñasaindy Barrett de Araújo tem um nome que sugere a difícil luta da dignidade todos os dias: “Do que foi pra ser Agora”. Para ele, pude escrever a apresentação que divulgo a seguir.
No mais recente 20 de março, a lembrança do dia da morte de Graciliano Ramos deu margem à repetição de erros sobre o escritor na imprensa. Isso, claro, nos espaços mais cultos da mídia, porque no geral o escritor não foi sequer lembrado.