“Todos o reverenciaram com olhares que se derramaram diante aquela entidade, um Buda nagô nascido da beleza da nação negra brasileira.”
Nelson Sargento era expoente do genuíno samba nacional.
Em abril de 2020 escrevi, no início desta maldita pandemia, uma crônica lamentando a morte do gênio Aldir Blanc por covid-19. Agora morre o grande Nelson Sargento e mais uma vez a garganta aperta, os olhos marejam e você se revolta com estes tristes tempos, de elegias diárias e pranto permanente.
Poesia, literatura, pintura e principalmente música são as especialidades desse talento que retrata a vida do povo. Criado nos morros do Rio de Janeiro, histórias não faltam a esse compositor, mestre da verdadeira música popular.
Lançado pela Editora Contexto, “Novos Combates Pela História” traz ensaios em favor da verdade histórica
A vida do sambista Nelson Sargento se confunde com a própria história da Mangueira e do samba carioca
O artista é símbolo da resistência ao ódio e ao preconceito
Fãs ilustres lamentam morte de sambista e agradecem contribuição cultural histórica
Sambista carioca morreu de Covid-19, nesta quinta, aos 96 anos
Escola de samba faz postagem em rede social com agradecimentos ao sambista
Nelson Sargento conta que este samba foi feito por ele, seu pai de criação, Alfredo Português (que se refugiou no Brasil, perseguido pelo salazarismo), e Cartola (Angenor de Oliveira, 11 de outubro de 1908 / 30 de novembro de 1980).
Em homenagem aos 80 anos de Bob Dylan, o Portal Vermelho republica do artigo do saudoso jornalista e escritor José Carlos Ruy, um fã do artista, publicado em 15 de outubro de 2016 por ocasião de sua condecoração com o Prêmio Nobel de Literatura.