Calúnias não irão manchar a história do PCdoB

Desde o final de semana passado o Partido Comunista do Brasil é alvo de uma campanha caluniadora, leviana, por parte da grande mídia nacional e nos setores políticos mais reacionários do país. O agente da má-fé foi a revista Veja, panfleto da direita conservadora, que deu guarida a falsas acusações de uma fonte absolutamente desqualificada, sem nenhuma prova que fosse, contra o ministro do Esporte, Orlando Silva.

Prontamente o ministro Orlando fez o que lhe cabia: prestou esclarecimentos na Câmara e no Senado, pediu investigações à Polícia Federal e órgãos de controle do governo e foi além com a abertura de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Assertivo e convincente, o ministro recebeu apoio não só dos líderes da base e do governo, mas até de expoentes da oposição.

Ocorre que a questão é política. Como afirma a presidente Nádia Campeão, em entrevista ao Vermelho-SP, "o PCdoB está consciente de que é alvo de forças obscuras e anticomunistas, entrincheiradas nas páginas de jornalões e revistas, nos microfones e nas câmeras de TV da chamada grande mídia".

Não são explicações convincentes ou provas que interessam aos caluniadores. Travam um combate para manchar a história do partido mais antigo do país e que tem crescido constantemente país afora.

Em um dos lances da trama farsesca, colocam as lentes sobre São Paulo, com acusações requentadas sobre uma entidade que tem convênios com 17 prefeituras, nenhuma delas dirigida pelo PCdoB.

Em seus 90 anos de luta, algumas marcas ficaram presentes na vida do PCdoB. Uma delas é a absoluta correção e lisura com o que é público. Nas palavras do presidente Renato Rabelo, no programa partidário que vai ao ar na noite desta quinta-feira, para o PCdoB "o que é do povo é sagrado".

Outra marca indelével da trajetória dos comunistas do Brasil é a capacidade de lutar e nunca se intimidar diante de ameaças. É assim, altivo e unido, que o partido responde a mais este ataque.

Recorrendo outra vez às palavras do presidente Renato Rabelo: "Nunca nos intimidamos diante de qualquer luta. Já enfrentamos ditaduras, delatores e provocadores. Sempre resistimos! Não vai ser agora que vamos nos intimidar diante daqueles que querem manchar a nossa história