Dia 2 de outubro, na sede do SINTEP/MT será lançada a Frente Brasil Popular em Mato Grosso. Expectativa de bom número de lideranças sindicais, dos movimentos sociais e de partidos políticos.
É evidente que o fim do financiamento empresarial não terá o condão de acabar com a corrupção na política, mas, certamente, fechará a principal porta por onde passaram os grandes escândalos de corrupção em nosso país.
Essa “injustiça tributária” se dá porque os impostos recaem mais sobre o consumo do que sobre a renda. Enquanto os impostos sobre o consumo e serviços representam cerca de 50% do “bolo tributário”, sobre a renda e a propriedade representam apenas 22,7%.
Há de se ressaltar que foi a primeira vez, desde as Diretas Já, em 1984, que uma ampla coalizão progressista e de esquerda estiveram juntas para defender a democracia, combater o golpismo pregado pela aliança formada pelas forças conservadoras e direitistas, com apoio da mídia hegemônica, e defender os interesses do povo brasileiro.
Sem dúvidas, o fim do financiamento empresarial é a questão mais importante para o aperfeiçoamento do nosso sistema político.
Por Miranda Muniz*
Entretanto, a arrogância de setores da oposição e da mídia hegemônica que no início de julho prognosticavam que a Presidenta não resistiria até o final de agosto, frustrou-se.
Que a posição ousada e vanguardista do PCdoB sirva para encorajar outras agremiações partidárias e organizações sociais!
Numa votação histórica, o plenário da Câmara dos Deputados derrotou na madrugada desta terça-feira (1º/7), o substitutivo da PEC171, a proposta de Emenda Constitucional que estabelecia a redução da maioridade penal. Por se tratar de proposta de emenda à Constituição ela só seria aprovada se obtivesse 308 votos, no entanto, obteve apenas 303 votos.
Portanto, muito mais lógico e eficiente do que retirar míseros direitos dos trabalhadores, o verdadeiro “ajuste” poderia muito bem trilhar por outro caminho: combate implacável à famigerada sonegação que desfila pelo Brasil: livre, leve e solta!
Assim, prevalecendo o citado relatório, ao invés de uma “reforma política” para ampliar a democracia, teremos uma contrarreforma, uma verdadeira “desforma” política!
Mas essa tentativa de falsear a História não será capaz de apagar a dívida que a humanidade tem com os comunistas. Dívida cujo preço foi a vitória da “civilização” contra a “barbárie”, expressa nas teorias bestiais de Hitler e seus seguidores. Ou seja, uma dívida que não tem preço!
Tal Frente seria construída a partir de bandeiras unificadoras, entre as quais poderíamos enumerar: defesa da democracia, da legalidade, do mandato legítimo e constitucional da presidenta Dilma; defesa da Petrobras, da economia e da engenharia nacional; combate à corrupção, fim do financiamento empresarial das campanhas; e pela retomada do crescimento econômico do país e garantia dos direitos sociais e trabalhistas.