Durante a 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, mais de 40 países defenderam a suspensão do bloqueio norte-americano a Cuba, que persiste há mais de meio século. Chefes de Estado criticaram duramente o cerco ao país caribenho, considerando tal atuação dos EUA como “uma herança da guerra fria”. Desde 1992 a Organização das Nações Unidas (ONU) solicita a interrupção do cerco à ilha e, por isso, muitos mandatários classificaram o bloqueio como “ilegal” em seus discursos.
Os Estados Unidos anunciaram que também expulsaram três diplomatas venezuelanos, inclusive o encarregado de negócios da Embaixada em Washington, Calixto Ortega, em resposta à decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de banir três diplomatas norte-americanos. Caracas repudiou a expulsão de seus funcionários.
Nos últimos seis anos a Procuradoria da Colômbia encontrou mais de cinco mil corpos enterrados em 4.117 valas comuns. De acordo com as autoridades, 80% destas pessoas pertenciam a grupos armados entre paramilitares, organizações criminosas, delinquentes comuns e integrantes das guerrilhas do país.
Os sindicatos de professores do ensino público do Paraguai anunciaram que uma nova paralisação e, se necessário, uma greve nacional, contra as deduções salariais que o governo aplicou durante a última greve no país, que durou 26 dias. Os docentes lançaram, nesta terça-feira (1º) uma série de manifestações nas ruas e bloquearam estradas para expressar a rejeição à medida do Ministério da Educação, que afeta cerca de 18 mil educadores.
Milhares de manifestantes saíram, nesta segunda-feira (30), às ruas de Porto Príncipe para protestar contra as políticas do presidente Michel Martelly e para exigir a realização de eleições para este ano. Partidários do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, destituído após um golpe de Estado, também saíram às ruas para lembrar o 22º aniversário do golpe.
O presidente boliviano, Evo Morales, se converteu em uma nova espinha cravada na garganta do chefe do regime norte-americano, Barack Obama, que não deixa de incomodar o atual inquilino da Casa Branca, por sua política agressiva e intervencionista na América Latina e no mundo.
Por Patricio Montesinos*, no Rebelión
Uma ONG argentina identificou os restos mortais de dois cidadãos espanhóis assassinados pelas forças de segurança da ditadura militar argentina (1976-83). O anúncio oficial da descoberta e identificação dos corpos foi feito na segunda-feira (30), data conhecida como "Dia dos desaparecidos espanhóis na Argentina".
A política dos Estados Unidos para a América Latina está no piloto automático, em grande parte devido aos poderosos interesses que as burocracias militares e da DEA (agência antidrogas norte-americana) solidificaram durante décadas.
Por Jim Lobe*
O governo cubano afirmou, nesta terça-feira (1º), na Unesco (Organização de Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que impedir uma agressão contra Síria para fazer prevalecer a paz é a mais urgente prioridade da comunidade internacional e reiterou seu apoio às iniciativas para uma solução negociada ao conflito e denunciou o “escandaloso e indiscriminado” sistema de espionagem em massa dos Estados Unidos, que tem levantado uma onda de repúdio mundial.
Números oficiais da Defensoria do Povo da Colômbia – órgão constitucional que zela pela promoção, exercício e divulgação dos direitos humanos dentro do Estado – indicam que 416 pessoas, entre elas 178 menores, do departamento (equivalente a estado) de Santander foram obrigadas a se deslocar por conta das ameaças de integrantes de grupos paramilitares, que disputam o controle da zona rural para operações relacionadas ao narcotráfico.
A presidenta argentina, Cristina Kirchner, ressaltou mais uma vez a unidade latino-americana como um caminho para a paz e o progresso da região. Em parceria com o presidente do Uruguai, José Mujica, a mandatária inaugurou nesta terça-feira (1º/10) um novo transporte fluvial que conecta a capital de ambos os países.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (30) a expulsão de três diplomatas norte-americanos de Caracas, alegando o envolvimento dos funcionários da embaixada dos Estados Unidos em sabotagens contra o seu governo. A encarregada de negócios, Kelly Keiderling, Elizabeth e David Hunderland Mutt têm 48 horas para deixar o país.