O Ministério das Relações Exteriores da Rússia se pronunciou apreensivo com as “declarações belicistas” das autoridades de Kiev sobre a colocação das tropas ucranianas em estado de alerta, refere uma nota publicada esta quarta-feira (30) no portal do ministério.
Sanções reais, duras à vera, se algum dia vierem a ser aplicadas, serão mais devastadoras para os poodles da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), não para Moscou. Enquanto isso, os adultos (da energia) continuam no business normal de sempre.
Por Pepe Escobar*, no Asia Times Online
A República do Congo, no centro-oeste africano, planeja atrair os investimentos da Rússia para a infraestrutura, de acordo com o presidente congolês Denis Sassou Nguesso. Em declarações recentes à agência russa RIA Novosti, Nguesso disse que os dois países planejam ampliar a cooperação estratégica em diversas áreas, enquanto enfatizou também a importância da integração africana e a alternativa às políticas colonialistas ocidentais.
O presidente uruguaio, José Mujica, ofereceu ajuda de seu país para receber cerca de 70 pessoas, entre crianças e mulheres, vítimas da guerra civil na Síria. O ministro de Relações Exteriores, Luis Almagro, afirmou em entrevista concedida nesta quarta-feira (30) que a ideia é receber refugiados do campo de Zaatari, o maior do norte da Jordânia, onde vivem cerca de 100 mil pessoas em más condições de vida. O governo também estuda enviar ajuda humanitária à região.
O governo interino ucraniano declarou ter colocado as Forças Armadas em “estado de alerta total”, nesta quarta-feira (30), contra a eventual “invasão russa”, mas assumiu não conseguir recuperar o controle no leste do país, onde a sua legitimidade é rechaçada por grande parte da população. No dia anterior, John Kerry, secretário de Estado dos EUA, que respaldaram o recente golpe na Ucrânia, voltou a “advertir” a Rússia, enquanto continua ampliando a sua presença militar na região.
Nesta terça-feira (29), as Mães da Praça de Maio receberam das mãos do ministro do ministro da Defesa da Argentina, Agustín Rossi, uma cópia das atas da última ditadura na Argentina (1976-1983) que foram encontradas em novembro do ano passado.
Em matéria desta quarta-feira (30), o jornal China Daily publica uma análise sobre a recente visita do presidente estadunidense, Barack Obama, a quatro países da região Ásia-Pacífico, que os “formuladores de política externa” dos EUA colocam em foco na sua agenda imperialista. Segundo Li Xiaokun, autor da análise, a China está, agora, “mais ciente das intenções dos Estados Unidos na região”.
Depois de uma reunião com o governo da Colômbia, os líderes camponeses decidiram manter a greve agrária que, nesta quarta-feira (30), completa três dias. Mesmo sem acordos concretos e após incidentes que deixaram ao menos onze feridos, as partes seguirão negociando.
O Tribunal Constitucional da Turquia emitiu uma decisão, nesta quarta-feira (30), em que proíbe as manifestações para a celebração do Dia dos Trabalhadores na praça Taksim, em Istambul. O local foi palco de protestos massivos no ano passado, em que a violência da repressão tomou a atenção internacional.
A Humanidade está sendo empurrada para a beira do abismo. Desde a chamada crise dos mísseis, em 1962, nunca foi tão transparente o perigo de uma guerra que poderia levar à sua destruição. A responsabilidade cabe ao imperialismo e prioritariamente ao sistema de poder dos Estados Unidos, a potência que o hegemoniza, aspirando à dominação planetária.
Por Miguel Urbano Rodrigues*
Os meios de comunicação ocidentais apresentam a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, de submeter o direito a se manifestar à obtenção de uma autorização prévia, como um atentado contra as liberdades individuais. Esse princípio está vigente na maioria das democracias ocidentais.
Por Salim Lamrani*, de Paris para a Opera Mundi
Têm início nesta quarta-feira (30) as eleições parlamentares no Iraque para os civis, enquanto o governo e as forças de segurança continuam buscando conter a violência em escalada no país. Vários ataques atingiram diferentes pontos do país, em que ao menos sete pessoas morreram. Diante do significado da votação, a população divide-se entre os receosos e os que tentam encontrar uma saída para a crise, fortalecendo o Iraque.