Dez mil manifestantes marcharam pelas ruas de Florianópolis durante a 3ª Marcha dos Catarinenses, organizada pela Central dos Movimentos Sociais (CMS), que inclui professores e bancários, entre outras categorias, durante á tarde desta terça-feira (17). Os cerca de 400 trabalhadores rurais que ocupam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde segunda-feira (16),se juntaram à manifestação.
Trabalhadores da área da saúde, da rede estadual de São Paulo, cruzaram os braços desde sexta-feira (13) para reivindicar aumento real de 26% e regulamentação da jornada de 30 horas para funcionários do setor administrativo. Segundo o SindSaúde, 40 unidades aderiram à greve na capital, Grande São Paulo e no interior. Desde o dia 23 de março a categoria tenta uma negociação com o governo tucano Geraldo Alckmin.
Dados preliminares, atualizados até esta segunda-feira (16), apontam que a liderança da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ainda incontestável, começa a ser arranhada pelas demais centrais.
Outras duas pessoas somaram-se à greve de fome realizada pelos camponeses Elvira Cândida de Jesus Pereira e Ronaldo Rodrigues da Costa, membro da direção do Movimento Camponês Popular (MCP), no município de Catalão (GO), desde segunda-feira (16). O pastor evangélico Antônio Carlos dos Santos, e o estudante de geografia da Universidade Federal de Goiás (UFG) Paulo Cesar Mota iniciaram jejum para apoiar Elvira e sua família, ameaçados de despejo por causa da dívida com o banco Itaú.
Cerca de 500 alunos da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) paralisaram as aulas na manhã desta terça-feira (17), no campus de Alfenas (MG), para reivindicar melhorias na instituição. Entre as exigências, estão a implantação de ônibus intercampis, a contratação de mais professores e a aquisição de insumos e equipamentos.
Em mais uma assembleia, na Praça do Buriti, professores do Distrito Federal (DF) decidiram manter a paralisação da categoria, que já dura 36 dias. Eles reivindicam reajuste de 13,83% em três parcelas, reestruturação do plano de carreira e equiparação salarial com carreiras de nível superior do governo distrital. O Governo do DF (GDF) fez contraproposta que não foi aceita pelos trabalhadores.
Lideranças quilombolas estão em Brasília para acompanharem o julgamento marcado para esta quarta-feira (18), no Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo Partido da Frente Liberal (PFL, atual DEM) contra o decreto de 2003 que regulamenta a demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes dos quilombolas.
Para reivindicar mais verbas para a construção de moradias no programa "Minha Casa, Minha Vida", e a revisão do limite de renda para financiamento, cerca de 200 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de São Paulo (MTST) ocupam, desde as 10h da manhã desta terça-feira (17), o prédio da Caixa Econômica Federal, em Brasília (DF). O número foi estimado pela Polícia Militar do DF.
Nesta terça-feira (17), jovens de 10 estados brasileiros realizam ações de protesto pela memória e justiça no aniversário de 16 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, acontecido no dia 17 de abril de 1996 no estado do Pará.
Em nota divulgada durante o final de semana, no sábado (14), a União de Negros e Negras pela Igualdade, em Minas Gerais, se manifesta contra a precarização do atendimento à população na área da Saúde, no estado a partir das fundações privadas e das Parcerias Público Privadas (PPPs). Abaixo, texto na íntegra.
Vinte e um minutos de silêncio. É dessa forma que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) farão uma homenagem aos 21 agricultores mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará. As homenagens acontecerão nas estradas em todo país que, após serem ocupadas, terão o fluxo interrompido às 8h da manhã desta terça-feira (17),quando se completam 16 anos do crime praticado pela Polícia Militar (PM).
Vinte e um minutos de silêncio. É dessa forma queintegrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) farão umahomenagem aos 21 agricultores mortos no Massacre de Eldorado dos Carajás, noPará. As homenagens acontecerão nas estradas em todo país que, após seremocupadas, terão o fluxo interrompido às 8h da manhã desta terça-feira (17),quando se completam 16 anos do crime praticado pela Polícia Militar (PM).