O Partido dos Trabalhadores afirma que continuará lutando por todos os meios para garantir sua candidatura nas eleições de 7 de outubro. Após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desta sesta-feira (31), que cassou os direitos políticos de Lula e do povo que quer elegê-lo presidente da República, o PT anunciou que vai recorrer. "É com o povo e com Lula que vamos lutar até o fim", afirma o PT.
Mais um dia histórico para marcar a mobilização da militância de esquerda no Ceará. Nesta sexta-feira (31), data em que foram iniciadas as exibições da propaganda política nas eleições deste ano, o dia também nos relembra os dois anos do golpe contra Dilma Rousseff (PT) e desnuda mais um atentado à democracia: o TSE rejeitou a candidatura de Lula para disputar a Presidência da República. Neste mesmo dia, cearenses de todos os cantos transformaram o Centro de Fortaleza num mar vermelho.
Para o PCdoB, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o registro da candidatura de Lula ao Planalto, é mais um "ultraje à democracia" e "uma violência contra a soberania do voto popular". Em nota, o partido afirma que os ministros desqualificaram a determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU e o apelo de diversos juristas em defesa dos direitos do ex-presidente. Segundo o texto, a luta "prossegue" e o povo dará a resposta nas urnas, sendo Lula candidato ou não.
A direção nacional do Partido dos Trabalhadores emitiu nota em que chama de violência contra os direitos de Lula e do povo a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de impedir que o ex-presidente dispute a eleição. Por 6 votos a 1, o TSE negou o registro de sua candidatura alegando impedimento da Lei da Ficha Limpa. O partido promete apresentar recursos para garantir os direitos políticos de Lula e defende-lo nas ruas.
Consolidando uma nova etapa do golpe, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu, nesta sexta-feira (31), impugnar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto. Por seis votos a um, a corte eleitoral escolheu ignorar a liminar do Comitê dos Direitos Humanos da ONU em defesa da postulação do ex-presidente, que lidera com folga todas as pesquisas.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, divergiu de seu colega, o relator do processo, Luís Roberto Barroso, e votou nesta sexta-feira (31) em favor da aprovação, em “caráter provisório”, da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. A corte está reunida para decidir se Lula poderá concorrer ou se o afastará da disputa, ignorando, assim, determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU.
A campanha Lula Presidente divulgou nesta sexta-feira (31) seu primeiro programa de TV. Nele um pescadar lembra as conquistas que obteve nos governos do ex-presidente. Seu Toinho afirma que Lula deu chance para o povo pobre e zangou os ricos. Para o pescador, Lula precisa voltar para administrar o Brasil. O ex-presidente participa do programa e conclama os brasileiros a se unirem para reconstruir o Brasil.
Seguindo o roteiro do golpe ditado pela grande mídia, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo do registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ignorou a liminar do Comitê dos Direitos Humanos da ONU e utilizando uma justificativa meramente processual, disse que a decisão não tem “efeito vinculante”, apesar de ter citado decisões do comitê em decisões anteriores.
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