No depoimento nesta quarta-feira (16), na CPI da Covid, o ex-governador responsabilizou Bolsonaro pelas quase 500 mil mortes no país por causa da pandemia
“Nunca uma CPI teve essa visibilidade e repercussão turbinada pelas redes sociais”, diz Mário Scheffer
Segundo Rosângela Bittar, Netanyahu avisou a Bolsonaro que ele corre o risco real de ser investigado pelo Tribunal de Haia
Com liminar favorável concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes na véspera do depoimento para não comparecer ou responder perguntas, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel decidiu falar na CPI da Covid nesta quarta-feira (16). A informação é do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é um dos autores do requerimento de convocação do ex-governador. Witzel deve falar aos senadores a respeito das acusações que lhe foram feitas sobre desvio de recursos da área de saúde no Estado. Em setembro do ano passado, ele sofreu impeachment, com a Assembleia Legislativa do Estado registrando 69 votos a favor do afastamento e nenhum contrário
O pedido foi formulado pela presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra Ana Arraes, para abertura de inquérito contra o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que tem ligação com a família do presidente
O ministro Kássio Nunes Marques decidiu na véspera do depoimento que deixou Witzel livre para comparecer ou para responder as perguntas feitas pelos senadores. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), porém, afirmou que o ex-governador estará presente na comissão nesta quarta-feira (16)
Um grupo de 23 parlamentares democratas aguarda resposta do procurador-geral Merrick Garland para saber como a principal potência mundial se intrometeu na questão interna brasileira
A revelação foi feita nesta terça-feira (15), na CPI da Covid, pelo ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, após responder questionamento do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Manuela salientou a necessidade de haver novas medidas por parte da Justiça junto às plataformas e redes sociais contra violência e fake news.
Ex-secretário da Saúde no Amazonas Marcellus Campelo também disse na CPI que o primeiro contato com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para alerta sobre a falta de oxigênio na rede hospitalar do Estado foi feito no dia 7 de janeiro. Pazuello disse que recebeu o primeiro comunicado no dia 10.
“A mobilização popular é essencial para vencermos este embate. À frente da bancada do PCdoB na Câmara, estaremos ainda mais articulados no colegiado e no plenário para barrar a aprovação dessa reforma tão prejudicial ao Brasil”
O ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo depõe nesta terça-feira (15) na CPI da Covid. A expectativa é que ele confirme a omissão do governo Bolsonaro e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na crise pela falta de oxigênio nos hospitais e o colapso no sistema de saúde do Estado. Os senadores receberam documento comprovando que o governo soube da demanda por respiradores no Amazonas um mês antes da tragédia.