A exemplo do que fez Michel Temer para aprovar a PEC 55, que determina o congelamento de gastos sociais do governo federal por vinte anos, a Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) também recorreu à violenta repressão contra uma manifestação que contestava o corte de gastos na instituição. Na tarde desta terça-feira (7), a Polícia Militar invadiu o campus universitário e agrediu servidores, professores e estudantes.
Proibidos de fazer greve, policiais militares paralisaram as atividades no Espírito Santo após suas esposas e famílias bloquearem saídas de quartéis. Eles reivindicam reajustes atrasados e melhores condições de trabalho. O medo disparou nas ruas do Estado.
Por Leonardo Sakamoto*
A marca da conjuntura atual é a crise no serviço público como um todo, e não a crise na segurança em particular.
Por Vitor de Angelo
Repetidamente elogiado por analistas de mercado e colunistas de economia em razão da implementação de um duro ajuste fiscal no estado, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, começa 2017 mergulhado no caos da segurança pública.
Rebeliões colocam em xeque eficiência de prisões privatizadas e modelo mercantilista. O mesmo que guia o governo nas reformas da Previdência e trabalhista e no teto de gastos públicos.
Por Tuga Martins, para Revista do Brasil
As centrais sindicais estão abertas ao debate sobre as reformas e apresentaram sua própria sugestão de reforma da Previdência, elaborada pelo Dieese. Mas entendem que elas devem avançar na direção de crescimento com desenvolvimento e mais igualdade.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Está marcado para o dia 1º de fevereiro o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 22238 que impede, através de medida cautelar, a redução de jornada e de salários dos servidores públicos do estado do Rio de Janeiro. De acordo com o advogado do PCdoB Paulo Machado Guimarães, a cassação da ADI agrada ao governo Temer, porém para as políticas públicas e os trabalhadores terá efeito devastador. O ministro Teori Zavascki é o atual relator da ação.
por Railídia Carvalho
“When you lose your self respect, you are done for.”
Fala do personagem principal do filme: “I, Daniel Blake” (2016)
A crise do Rio de Janeiro virou um jogo de xadrez político, quem achar que é só um problema técnico já tem um lado nessa disputa.
Por Bruno Sobral*
O acordo que vem sendo costurado entre o governo de Michel Temer e o governo do Rio de Janeiro pode criar precedente para o início da extinção dos serviços públicos no país e a precarização dos trabalhadores do setor. A opinião é do secretário de serviço público da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), João Paulo Ribeiro, o JP. Para ele, a crise nos Estados facilita que o Executivo exija o ajuste fiscal dos governadores.
Por Railídia Carvalho
O acordo que vem sendo costurado entre o governo de Michel Temer e o governo do Rio de Janeiro pode criar precedente para o início da extinção dos serviços públicos no país e a precarização dos trabalhadores do setor. A opinião é do secretário de serviço público da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), João Paulo Ribeiro, o JP. Para ele, a crise nos Estados facilita que o Executivo exija o ajuste fiscal dos governadores.
Por Railídia Carvalho
“Uma vez li no Norberto Bobbio que você pode avaliar o grau de civilidade de uma sociedade pela forma com que trata as crianças, os velhos e os prisioneiros. Quanto mais selvagem e mais bárbara a sociedade, pior o tratamento que dá a essas categorias de pessoas, que são as que estão à mercê do Estado, e deveriam estar sob a proteção do Estado”. A afirmação é do economista Luiz Gonzaga Belluzzo que, em entrevista à Rede Brasil Atual, vê a aprovação da PEC 55 como parte deste cenário que interrompe o combate às mazelas do país.
Uma carta aberta ao governo do estado redigida por intelectuais, cientistas e artistas será apresentada nesta segunda-feira (9), às 18 horas, no Chalé da Praça XV, em Porto Alegre. O grupo pede a suspensão da extinção das nove fundações e defende a criação de um fórum de diálogo com a sociedade e especialistas. Avaliam, ainda, que os motivos financeiros alegados pelo Palácio Piratini são insuficientes para justificar a medida, que causará prejuízos ao patrimônio cultural e científico do estado.