“O governo do Estado está sendo responsável por um dano ambiental muito grave. Alckmin está matando o Sistema Cantareira para se eleger. Está usando o volume morto, enquanto o racionamento para população é vivo”. A declaração do candidato da coligação “Para Mudar de Verdade” (PT/PCdoB/PR), Alexandre Padilha, foi dada durante sabatina realizada nesta quinta-feira (7) pelo jornal O Estado de São Paulo.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou por meio de nota nesta quarta-feira (6) que a resposta dada pelo governo do Estado de São Paulo e pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre a necessidade de racionamento de água no estado é “incompleta e insatisfatória”. O Sistema Cantareira passa por uma seca histórica que já afeta o abastecimento em várias regiões da grande São Paulo.
Após ameaça de multa, o Facebook finalmente confirmou que a campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP), que concorre à reeleição, gastou US$ 7,6 mil para obter novos seguidores nesta rede social. Na semana passada, o comitê de Paulo Skaf (PMDB/SP) entrou na Justiça com um pedido de apuração do caso, alegando que a compra de seguidores fere a legislação.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Uma reportagem que foi ao ar na edição deste último domingo (3) do Fantástico, da TV Globo, teve como “gancho” a notícia de que o Ministério Público Federal de São Paulo recomendou ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) a decretação imediata do racionamento na região metropolitana da capital. Mas desenvolveu-se com um talento impressionante para a manipulação política favorável ao governador e a seu partido.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) confirmou o que grande parte da população paulistana já sabia: existe racionamento em São Paulo.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou uma carta aos órgãos gestores estaduais e ao governador Geraldo Alckmin com dados que evidenciam a prática de racionamento em São Paulo. “A campanha ‘Tô Sem Água’ recebeu uma média de 14 reclamações por dia, ou seja, está evidente que o racionamento está ocorrendo”, disse em comunicado a advogada do Idec, Claudia Almeida.
No jargão jornalístico, “setorista” é o repórter que acompanha e escreve exclusivamente sobre algum tema. Quando Gilberto Kassab era prefeito de São Paulo, um conhecido jornal paulista não tinha nenhum setorista de Prefeitura. O que existia e ainda existe, são repórteres especializados em transportes ou saúde, por exemplo. Em janeiro de 2013, quando começou o governo Fernando Haddad, o mesmo jornal nomeou três setoristas de Prefeitura.
Por Lino Bocchini*, na Carta Capital
O governo paulista anunciou nesta terça-feira (29) que mudará o horário de funcionamento do metrô e dos trens de São Paulo nos dias dos jogos para atender aos caprichos e garantir os altos lucros da TV Globo. Na semana passada, parte da torcida corintiana deixou o estádio do Itaquerão antes do final da partida para não perder o transporte. Houve muita reclamação sobre os horários das partidas, que começam às 22 horas para não prejudicar a novela global.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Nas três últimas eleições presidenciais, o tucano mineiro Aécio Neves foi acusado pelos seus próprios pares do PSDB de ter feito corpo mole nas campanhas dos paulistas José Serra e Geraldo Alckmin. Há quem afirme que esta “traição” será cobrada no pleito deste ano – ou melhor, já está sendo cobrada!
Por Altamiro Borges*, em seu Blog
Site do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), mapeia bairros de São Paulo que sofrem com falta de água para comprovar que, apesar das negativas oficiais, existe racionamento. Assista também a reportagem da TV Vermelho sobre o tema, aqui.
A população de São Paulo pode se preparar para enfrentar uma das maiores crises hídricas da história. Novembro é o prazo dado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para que termine a água captada do “volume morto”, um reservatório emergencial colocado em atividade no dia 15 de maio.
Dos 11 contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP) firmados em todos os estados brasileiros em 2013, três foram assinados pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Um para a construção da linha 6 do Metrô, outro para a gestão e infraestrutura da fábrica de genéricos da Fundação para o Remédio Popular (Furp) e um terceiro para abastecimento de parte da região oeste da Grande São Paulo por meio do chamado sistema São Lourenço.