Governo Paulista quer investir 30 milhões de dólares, cerca de 67,5 milhões de reais, em veículos especiais de jatos de água e tinta para conter manifestações no estado.
Reportagem do jornal paulistano O Estado de São Paulo publicada no início da noite de sexta-feira (22) informa que o gabinete do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, enviou à Polícia Federal o documento do ex-executivo da Siemens, Everton Rheinheimer, que indica pagamento de propina a políticos ligados a governos do PSDB em São Paulo, entre 1998 e 2008, em licitações de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô de São Paulo.
Para o deputado Alencar Santana, se o governador diz que quer transparência e quer apurar", os envolvidos com suposto esquema de pagamento de propina têm de deixar seus cargos no governo.
Com sua imagem abalada pelos constantes protestos de rua e pelas denúncias do propinoduto tucano, parece que Geraldo Alckmin decidiu usar um perigoso expediente para reconquistar a credibilidade. Pelo menos é isto que insinua Antônio Ferreira Pinto, ex-secretário estadual de Segurança Pública do governador do PSDB, em entrevista ao jornal Valor desta quinta-feira (31).
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Após os protestos de rua de junho os políticos em geral perderam popularidade – à exceção de Marina Silva, que ganhou aprovação com aqueles movimentos e depois perdeu o que tinha ganhado enquanto políticos como Dilma Rousseff, que haviam sido mais prejudicados, foram se recuperando e a opinião pública foi despertando da catarse em que mergulhara.
Por Eduardo Guimarães*, no Blog da Cidadania
A propaganda pró-governador Geraldo Alckmin e pró-PSDB que o PSB da dupla parceira Eduardo Campos/Marina Silva faz neste momento em São Paulo – as inserções no rádio e TV começaram ontem e vão até quarta-feira da semana que vem, em dias alternados – é algo inédito na política brasileira.
Reportagem discreta da revista dos Civita aborda o enriquecimento inexplicável de servidores do governo de São Paulo, que teriam recebido propinas de empresas como Alstom e Siemens.
Ao contrário do discurso e da promessa de investigar as denúncias de corrupção envolvendo empresas estrangeiras e companhias estaduais de São Paulo, entre elas o Metrô, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem trabalhado para impedir que qualquer ação ocorra na Assembleia Legislativa de São Paulo – inclusive sobre possíveis esquemas paralelos dentro da máquina administrativa.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocou à venda 60 terrenos onde vivem cerca de 400 famílias na região da avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista. Os moradores afirmam que ficaram sabendo dos leilões por terceiros e que o governo não os procurou para dar qualquer informação. As áreas pertencem ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), se estendem da avenida Washington Luís à Marginal Pinheiros e já têm data marcada para os leilões.
Servidores da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) vêm a público para se manifestarem contrários a fusão da mesma com outras duas fundações. A medida foi anunciada pelo governo do Estado de São Paulo como uma medida de economia, em resposta à Jornada de Junho. Em entrevista à Rádio Vermelho, duas técnicas da Fundap revelam que, além de não reduzir os gastos públicos, haverá perda do patrimônio e mais gastos.
Na Tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 21, o deputado Alcides Amazonas (PCdoB) criticou a mesa diretora devido aos excessos da Polícia Militar durante manifestação ocorrida em frente à Casa no dia 14 de agosto e pela falta de diálogo com os manifestantes que tentaram acompanhar a sessão plenária.
Aconteceu na noite de terça-feira (20) o 6º Ato Fora Alckmin, governador de São Paulo, no centro da capital paulista. Segundo informações da Mídia Ninja, o grupo de manifestantes foi acompanhado por cerca de 100 policiais ao longo da marcha, iniciada na Avenida Paulista. Ao final, integrantes do Black Bloc foram 'escoltados' até dentro do vagão do Metrô paulista, a pedido da empresa.