Ex-membros da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf) admitiram pagamentos de propina a servidores públicos da Secretaria de Estado da Educação e políticos, em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB). “Do contrato da secretaria do estado (da Educação) todo mês sacava. Chegou a sacar R$ 1,3 milhão, no total, para pagar 'comissão'”, disse o ex-vendedor da Coaf Caio Pereira, durante depoimento à CPI que investiga a máfia da merenda na Assembleia Legislativa.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o esquema de superfaturamento e pagamento de propina a servidores públicos e políticos em contratos da merenda escolar no governo Geraldo Alckmin (PSDB) ouviu nesta terça-feira (16) dois ex-funcionários da Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar (Coaf), que buscaram incriminar os delegados e promotores do caso e livrar os deputados estaduais e federais da acusação de recebimento de propina.
As últimas provas encontradas na CPI da merenda escolar envolvem o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB). No entanto, ainda não há previsão de quando a comissão vai convocá-lo para depor.
Deputados e estudantes denunciaram na manhã desta terça-feira (9) a prática de censura imposta por parlamentares da base aliada ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB-SP), para blindá-lo no processo da CPI da merenda. Braço direito do governador Geraldo Alckmin, Capez é um dos principais investigados no escândalo de superfaturamento na compra dos alimentos.
Na retomada dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga superfaturamento, desvio de recursos e pagamento de propina em contratos da merenda escolar do estado, os deputados de oposição ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) protestaram nesta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa, contra o controle de acesso aos documentos recebidos pela comissão .
O ato Ítalo Presente! Contra o Genocídio da Infância e Juventude Preta, Pobre e Periférica ocorreu nesta quinta-feira (30) na Assembleia Legislativa de São Paulo e lembrou o assassinato de duas crianças por agentes do estado na capital paulista, um deles pela Polícia Militar (PM) e o outro pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) neste mês.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a máfia das merendas envolvendo membros da alta cúpula do governo Alckmin, será instalada nesta quarta-feira à tarde (22) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O movimento estudantil alerta que a disputa pelos rumos da CPI será intensa, pois a maioria dos parlamentares participantes da comissão, são aliados da gestão tucana.
Por Laís Gouveia
Com quase um ano de atraso, o Projeto de Lei 1.083/2015, o Plano Estadual de Educação, foi aprovado na noite de terça-feira (14) na Assembleia Legislativa de São Paulo. Após conquistas consideráveis desde o ano passado, como pôr abaixo a reorganização das escolas e aprovar a CPI da Merenda, dessa vez as entidades estudantis emplacaram emendas essenciais ao projeto inicial, que irão democratizar a educação, diminuir a evasão e aprimorar a qualidade.
Após intensa mobilização dos estudantes, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar desvios na compra de merenda escolar da rede estadual de São Paulo deverá ser votada na próxima semana na Assembleia Legislativa. A pauta já está na ordem do dia e deve ser apreciada nas próximas sessões. Entidades do movimento estudantil prometem acompanhar as audiências e manter pressão para aprovar a CPI.
Leci enaltece a luta e a vitória dos estudantes que ocuparam a Assembleia Legislativa de São Paulo por 4 dias, pressão que foi fundamental para forçar a instalação da CPI da merenda. Para Leci, os estudantes não lutam somente pela merenda, mas por uma educação de qualidade.
Os estudantes Secundaristas de São Paulo conquistaram nesta terça-feira (10) as sete assinaturas que faltavam para a abertura da CPI da merenda na Assembleia Legistativa de São Paulo (Alesp), resultado da ocupação promovida no plenário da casa, entre terça-feira e Sexta-feira da semana passada.
A instalação da CPI da Merenda que visa investigar o desvio de recursos públicos destinados à alimentação de crianças das escolas públicas estaduais de São Paulo vinha se arrastando na Assembleia Legislativa desde janeiro.