No último sábado (12), os cinco presos políticos em greve de fome do Paraguai – acusados pelo Massacre de Curuguaty – tiveram uma vitória significativa, ganharam o direito de cumprir a pena em regime domiciliar até ir a julgamento (pelo crime que não cometeram). Foram 58 dias de greve de fome e muitos militantes de diversos movimento sociais, ativistas de direitos humanos e familiares mobilizados em torno da causa.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
Após dois meses de iniciado o conflito nas ruas da Venezuela contrário ao governo do presidente Nicolás Maduro, a onda de violência parece ter abrandado. A leitura é do jornalista e escritor venezuelano Luis Britto García. Em entrevista ao periódico contra-hegemônico La Época, da Bolívia, realizada por Juan Manuel Karg, ele caracteriza como "minoritária” a parcela da população que se insurge contra a política socialista e aponta que a divisão interna da oposição é cada vez mais crescente.
Pouco mais de oito mil vidas estão praticamente sem água no meio do deserto mais árido do mundo. No pequeno povoado de San Pedro de Atacama (1.8 mil km ao norte de Santiago), de abundantes tesouros arqueológicos e culturais, um dos destinos turísticos mais procurados por turistas sucumbe à deterioração dos já escassos recursos hídricos locais.
Por Victor Farinelli e Paola Cornejo, na Carta Capital
O governo uruguaio está trabalhando em processos judiciais abertos em tribunais da Itália contra 16 repressores uruguaios, acusados da morte de vários cidadãos de origem italiana durante a ditadura militar do país (1973-1985).
Além do fato de que o New York Times teve de fazer uma correção dia 26 de fevereiro por declarar que a Globovisión da Venezuela era a “única emissora de televisão que transmitia regularmente críticas ao governo,” Daniel Wilkinson, do Human Rights Watch (Observatório de Direitos Humanos), repetiu o mesmo erro no New York Review of Books (NYRB) dia 9 de abril, dizendo que:
Por Mark Weisbrot, para o Center for Economic and Policy Research*
Na Venezuela, governo e oposição devem formar uma comissão para investigar a violência e as denúncias relativas aos protestos iniciados há dois meses. O acordo foi firmado durante a segunda reunião entre as partes, nesta terça-feira (15), diante da presença de representantes da Unasul e do Vaticano. Também durante o encontro, representantes da oposição aceitaram participar do Plano Nacional de Pacificação, promovido pelo presidente Nicolás Maduro.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
Nesta terça-feira (15), o presidente de Bolívia, Evo Morales, viajou à Holanda e entregou pessoalmente um documento à Corte Internacional de Justiça (CIJ), como parte da demanda apresentada contra o Chile em busca de uma saída soberana ao mar. O governo chileno tem 90 dias para decidir se irá recorrer ou, eventualmente, permitir que o processo continue.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Portal Vermelho
O jornal Folha de S. Paulo da quinta-feira, 10 de abril, publicou matéria intitulada “Filial do Ipea na Venezuela ignora crise e elogia governo”, assinada por Fabiano Maisonnave. Com ares de pretensa denúncia, o texto diz, entre outras coisas: “Única representação internacional do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a filial do órgão na Venezuela prioriza análises favoráveis ao chavismo e projetos de integração com o Brasil”.
Por Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais*
A investigação sobre os cúmplices econômicos da ditadura que governou a Argentina entre 1976 e 1986 marca um momento de maturidade da democracia que a sucedeu. No julgamento das Juntas Militares, em 1985, essa cumplicidade foi analisada com certo detalhe, mas sem que isso tivesse consequências penais ou administrativas, porque a democracia argentina era frágil e o neoliberalismo prevalecia no mundo.
Por Horacio Verbitsky, na Página/12*
Os venezuelanos têm bons motivos para exprimir seu descontentamento diante de um poder que sofre para transformar as estruturas do país (aparelho produtivo, sistema fiscal…). Os protestos recentes foram assumidos por uma ala da oposição que tem apenas um objetivo: derrubar o presidente Nicolás Maduro, eleito.
Por Alexander Main*, no Le Monde Diplomatique
Os cinco presos políticos acusados de matar seis policiais durante o Massacre de Curuguaty em 2012, no Paraguai, conquistaram o direito de cumprir a pena em regime domiciliar. Eles estavam há 58 dias em greve de fome para pressionar o poder público a atender ao pedido. A decisão do Tribunal de Salto de Guaíra que modifica o ofício de prisão foi divulgada na noite de sábado (12), por volta das 22h e recebida com festa pela população paraguaia.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
O presidente do partido de esquerda colombiano União Patriótica (UP), Omer Calderón, afirmou nesta segunda-feira (14) que espera que o governo do país encontre uma solução para o conflito armado com as mudanças e as reformas que a paz requer.