É manhã em uma casa de Havana, uma cidade inundada de pesquisadores que participam do Congresso Universidade 2014 e por editores e escritores convidados para a Feira do Livro. O sujeito com altura de jogador de basquete que, antes da entrevista, conversa com um dos especialistas, Pablo Gentili, o secretário-executivo do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais, está tranquilo.
Por Martín Granovsky, na Página/12*
Em 2014, completam-se dez anos de presença da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti e quatro anos do terremoto que devastou e agravou a frágil situação deste que é o país mais pobre da América Latina.
Por Luiz Inácio Lula da Silva*, no El País
Do norte ao sul, as veias latino-americanas seguem sangrando. Projetos mineiros extrativistas, hidrocarbônicos ou agroindustriais se multiplicam por todo o continente nas mãos de empresas multinacionais, com a crescente presença de companhias estatais nos últimos anos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (26), durante sua visita a Cuba, que o presidente Nicolás Maduro tem "as melhores intenções" e que a Venezuela precisa de "paz".
Após as eleições municipais do último domingo (23), quando o partido do governo perdeu nas três principais cidades do Equador, o presidente Rafael Correa anunciou uma reforma no gabinete e pediu na noite de terça-feira (25) que os ministros entregassem os cargos.
Na luta cotidiana, Chávez conseguiu uma certa composição com os empobrecidos – historicamente fora de qualquer processo na Venezuela – e a classe média, contando ainda com algum apoio empresarial. Uma tênue composição de classe que nunca perdeu sua tensão.
Por Elaine Tavares, no Brasil de Fato
Alix Guizmán parece ter tomado um soco na cara. Quando perguntado sobre a morte de Hugo Chávez, seu rosto é tomado de assombro e ele parece perder o ar. Depois de uns 30 segundos, tenta balbuciar algo, mas nada lhe sai da boca. São precisos mais alguns para a voz embargada proclame: “Não é porque Chávez morreu que não há chavismo. Há Chávez no coração de todos. Está muito claro o legado que nos deixou o comandante. Para ter pátria precisamos nos defender".
Por João Peres, da Rede Brasil Atual
A polícia chilena descobriu ossos humanos perto de um restaurante no sul do país que podem estar vinculados com a ex-colônia Dignidade, reduto alemão onde opositores foram torturados e desapareceram durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
León Delanoi, coordenador da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Dominicana de Religiosos (Condor) apela para que o presidente Danilo Medina restitua a nacionalidade ao dominicanos descendentes de haitianos. Na tarde de ontem, Delanoi comandou uma marcha com centenas de pessoas em frente ao Palácio Nacional da República Dominicana.
O presidente do Surirame, Desi Bouterse, ameaçou nesta terça-feira (25) expulsar o embaixador dos Estados Unidos, Jay Anania, se o diplomata não for capaz de explicar sua suposta intromissão nos assuntos internos do país. Bouterse aproveitou um discurso pronunciado hoje por ocasião do aniversário do golpe de Estado que em 1980 lhe tornou, pela primeira vez, chefe de governo, para lançar a advertência.
Ao fazer ampla reflexão sobre o cenário político nacional e sobre a ação ofensiva da direita na América Latina, Renato Rabelo, presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), convoca a militância a se unir contra o projeto retrógrado dos setores conservadores e do imperialismo.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Os meios de persuasão de massa difundem por estes dias que a juventude da Venezuela é quem protagoniza as manifestações contra o governo. Sendo assim, os meninos e meninas que efetivamente saem às ruas para protestar representariam a vontade da totalidade dos jovens. O mal-estar que eles expressam em relação à inflação, à falta de segurança ou à suposta ausência de democracia se estenderia aos mais de sete milhões e meio de venezuelanos entre 15 e 29 anos.
Por Alejandro Fierro*, no Público.es