As Malvinas são argentinas. Ao menos para um grupo, formado principalmente por veteranos de guerra, que cruza o país tentando chamar a atenção da população para sua causa. No dia 15 de março, 26 pessoas partiram de La Quiaca – uma pequena cidade ao norte da Província de Jujuy, que faz fronteira com a Bolívia-.
Em declaração à imprensa argentina, neste sábado (31), a deputada nacional Mara Brawer, frisou as várias manifestações de luta pela soberania sobre as Ilhas Malvinas e destacou que esta é a contribuição que a Argentina faz ao mundo para pôr fim ao colonialismo.
Um grupo de 24 ex-membros da ditadura argentina começará a ser julgado nesta quarta-feira (28) em Neuquén, acusados de delitos de lesa-humanidade cometidos em uma prisão ilegal dessa província do sul do país.
Nesta quarta-feira (28), 33 comunidades indígenas argentinas vão a Buenos Aires para participar de audiência convocada pela Corte Suprema de Justiça (CSJ). A intenção é denunciar o desrespeito aos seus direitos de participação e consulta no contexto das atividades mineiras praticadas em seus territórios tradicionais, hoje localizados nas províncias de Salta e Jujuy. Após a audiência pública, os indígenas participarão de coletiva de imprensa no Hotel Bauen (Callao, 360).
Para Estela Carlotto – avó da Praça de Maio -, militares brasileiros querem fazer o mesmo que seus colegas argentinos fizeram com Raúl Alfonsín, quando lhe impuseram a Obediência Devida. "Dilma vai saber resolver isto, ela não permitirá que se oculte a história, ela conhece a historia, ela é valente. Eu acho que no final os militares não vão poder se impor, digo isso a partir da experiência vivida nos países latino-americanos", disse em estada no Brasil.
Por Dario Pignotti, em Carta Maior
O golpe argentino – que hoje (no dia 24) completa 36 anos – foi o mais brutal, assim como a ditadura que instalou, de todos os que viveram a região. Fechou o cerco dos regimes de terror que assolou o Cone Sul do continente, em quatro dos países onde o campo popular era mais forte e ameaçava mais a dominação das elites tradicionais e do imperialismo sobre a América Latina.
Por Emir Sader, em seu blog
Passados 15 anos do começo das investigações sobre o roubo de bebês durante a ditadura militar na Argentina (1966-1973), recomeça nesta segunda-feira (26) a última etapa do processo de julgamento sobre esses casos. A Procuradoria de Justiça deve pedir penas de até 50 anos de prisão, segundo o procurador Niklison Martin.
Grupos de direitos humanos e organizações sociais da Argentina realizam passeatas e comícios durante todo este sábado (24), em todo o país, para marcar o Dia da Memória pela Verdade e Justiça, após 36 anos de golpe militar de 1976.
A Argentina lembrará neste sábado (24) o 36º aniversário do golpe de Estado com a tradicional concentração na Plaza de Mayo e em diversas cidades do país. Em 2002, o dia 24 de março foi transformado, por decisão da Congresso, no feriado nacional do Dia da Memória.
Durante a última semana, os meios hegemônicos da Argentina – Clarín e La Nación – dedicaram pujantes artigos de opinião contra a irrupção dos jovens na política e a colocação de muitos deles em lugares próximos ao poder. O alvo preferido destes ataques foi a La Cámpora, a agrupação da juventude kirchnerista, liderada pelo filho da presidenta, Máximo Kirchner, e um dos principais expoentes da renovação política no país.
Por Francisco Luque
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu nesta terça-feira (20) que sejam feitos esforços para que a América do Sul e o Atlântico Sul se transformem em uma região totalmente desmilitarizada.
Um combatente da Guerra das Malvinas que todos pensavam estar morto há quase 30 anos foi encontrado nesta semana vivendo como mendigo na cidade de Tacuarembó, no norte do Uruguai. Miguel Ángel Brítez, de 49 anos, foi encontrado 30 anos depois do conflito, sofrendo de problemas psicológicos