O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, desembarcará na próxima segunda-feira (10) em Buenos Aires para negociar a primeira viagem ao exterior da presidente Dilma Rousseff.
Jornalistas e analistas argentinos se esforçam para prever as relações de seu país com o Brasil, agora sob o comando da presidente Dilma Rousseff. O interesse não é à toa. É do Brasil que chegam 40% dos investimentos estrangeiros diretos na Argentina, e é para aí que seguem 17% das exportações do país.
por Gisele Teixeira*, em seu blog
Denunciado por inúmeros crimes contra a humanidade, o ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla, de 85 anos, deve ser julgado em fevereiro de 2011 pela acusação de ordenar o assassinato do bispo da província de Rioja, Enrique Angelelli. Videla, que ficou no poder de 1976 a 1981, foi acusado diversas vezes de violação de direitos humanos. As ações contra ele foram movidas em diferentes regiões do país.
No dia 20 de dezembro de 2001, após 740 dias de governo, o então presidente da Argentina, Fernando De la Rúa, renunciou ao cargo. O país passava por uma grave crise e a insatisfação popular foi tão forte que ele se viu obrigado a deixar a Casa Rosada, sede do governo, a bordo de um helicóptero. Aos 73 anos, nove anos após a renúncia, De la Rúa não pensa em se candidatar novamente e fala com naturalidade da crise que levou seu governo ao fim, dois anos antes do previsto.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, é a candidata com a melhor imagem e com a maior intenção de votos para as eleições gerais de 2011, de acordo com enquete publicada neste domingo (26/12) pela imprensa de Buenos Aires.
A Justiça pediu nesta quinta-feira (24) que o ex-presidente da Argentina Carlos Menem seja condenado a oito anos de prisão por sua "coautoria" no contrabando de armas ao Equador e à Croácia entre 1991 e 1995.
Um total de 13 julgamentos realizados neste ano culminou na condenação de 89 repressores que atuaram na ditadura cívico-militar argentina, cuja violência resultou em um saldo estimado de 30 mil desaparecidos, entre os anos de 1976 e 1983. Do total de acusados, 47 foram condenados à prisão perpétua e apenas nove foram absolvidos.
A Justiça Federal argentina condenou nessa quarta-feira (22) o general ditador argentino Jorge Rafael Videla (1976-1981) à prisão perpétua por crime contra a humanidade, após julgamento que durou seis meses, na província de Córdoba.
Após pouco mais de um ano de julgamento, 16 torturadores da última ditadura militar (1976-83) foram condenados na noite desta terça-feira (21/12) por um tribunal de Buenos Aires. Doze cumprirão prisão perpétua e quatro, 25 anos de prisão. O único a ser absolvido foi Juan Carlos Falcón, conhecido como "Kung Fu" por dar golpes de artes marciais nos prisioneiros.
Após seis meses de audiências e décadas de espera, a Argentina deverá conhecer, nesta quarta-feira (22/12), o veredito do julgamento oral e público de Jorge Rafael Videla, primeiro presidente da ditadura cívico militar do país, que deixou um saldo estimado de 30 mil mortos e desaparecidos, entre 1976 e 1983.
Nove anos depois da crise mais grave de sua história, os argentinos lembram com desgosto de momentos marcantes daquele final de ano: enfrentamentos entre polícia e manifestantes, desemprego e prateleiras vazias nos supermercados. A expressão de pesar, porém, logo é substituída pelo alívio.
O governo argentino e o de Buenos Aires chegaram a um acordo para financiar conjuntamente um plano de habitação na capital do país para pessoas de baixa renda, em uma tentativa de frear o grave conflito social envolvendo sem-tetos argentinos e imigrantes que começou há oito dias e deixou pelo menos três mortos.